Serviço Cristão
Capítulo 19 — O campo estrangeiro em nossa pátria
Obra de igual importância à dos campos estrangeiros — Despertai, despertai meus irmãos e irmãs, e penetrai nos campos que nunca foram trabalhados. Depois de haverdes dado alguma coisa para campos estrangeiros, não penseis que cumpristes vosso dever. Há um trabalho a fazer em campos estrangeiros, mas há também um trabalho de igual importância a fazer nos Estados Unidos. Nestas cidades há pessoas de quase todas as línguas. Elas carecem da luz que Deus deu a Sua igreja. — Testimonies for the Church 8:36. SC 152.1
Enquanto se executam planos para advertir os habitantes de várias nações em terras distantes, muito tem de ser feito em favor dos estrangeiros que vieram às praias de nossa própria terra. As almas na China não são mais preciosas que as almas sob a sombra de nossas portas. O povo de Deus deve trabalhar fielmente em terras distantes, segundo Sua providência abra o caminho; e devem também cumprir seu dever para com os estrangeiros de várias nacionalidades nas cidades e vilas e distritos rurais próximos. SC 152.2
Na cidade de Nova York, em Chicago e em outros grandes centros de população, existe vasto elemento estrangeiro — multidões de várias nacionalidades, e quase todos inadvertidos ainda. Entre os adventistas do sétimo dia há um grande zelo — e não digo absolutamente que haja demais — para trabalhar em campos estrangeiros; mas seria agradável a Deus se um zelo proporcional fosse manifesto para trabalhar nas cidades próximas. Seu povo deve mover-se com prudência. Precisam lançar-se a esse trabalho nas cidades com sério fervor. Homens de consagração e talento devem ser mandados para essas cidades e lançar-se ao trabalho. Muitas classes de obreiros devem unir-se em levar a cabo esses esforços por advertir o povo. — The Review and Herald, 25 de Julho de 1918. SC 152.3
Oportunidade enviada pelo Céu — Em nosso próprio país existem milhares de todas as nações, e línguas e povos, que são ignorantes e supersticiosos, não tendo conhecimento da Bíblia ou de seus ensinos sagrados. A mão de Deus dirigiu sua vinda aos Estados Unidos, a fim de que pudessem ser trazidos sob a iluminadora influência da verdade revelada em Sua Palavra, e tornar-se participantes de Sua fé salvadora. — The Review and Herald, 1 de Março de 1887. SC 152.4
Deus em Sua providência trouxe homens às nossas próprias portas, e os lançou, por assim dizer, em nossos braços, para que aprendessem a verdade, e fossem habilitados a fazerem uma obra que não podíamos fazer, em levar a luz a homens de outras línguas. — The Review and Herald, 25 de Julho de 1918. SC 153.1
Muitos desses estrangeiros aqui estão pela providência de Deus, a fim de que tenham oportunidade de ouvir a verdade para este tempo, e receber um preparo que os habilite para voltar a sua própria terra como portadores de preciosa luz, que resplandece diretamente do trono de Deus. — Pacific Union Recorder, 21 de Abril de 1910. SC 153.2
Grandes benefícios adviriam à causa de Deus nas regiões de além, se fossem feitos fiéis esforços em favor dos estrangeiros nas cidades de nossa pátria. Entre esses homens e mulheres acham-se alguns que, ao aceitarem a verdade, logo se poderiam habilitar para trabalhar por seu próprio povo neste e em outros países. Muitos poderiam voltar aos lugares de onde vieram, na esperança de ganharem para a verdade seus amigos. Poderiam procurar seus parentes e vizinhos, e comunicar-lhes o conhecimento da mensagem do terceiro anjo. — The Review and Herald, 25 de Julho de 1918. SC 153.3
Ociosa negligência — Tem havido ociosa negligência e criminosa incredulidade entre nós como um povo, e isso nos tem impedido de fazer a obra que Deus nos deixou, de fazer nossa luz brilhar aos de outras nações. — Lar sem Sombras, 213. SC 153.4
Foi-me mostrado que, como um povo, temos estado a dormir em relação ao nosso dever quanto a levar a luz perante os de outras nações. — Lar sem Sombras, 212. SC 153.5
Não estamos correspondendo com a providência de Deus, a abrir-nos caminho. Jesus e os anjos estão a operar. Esta causa avança, enquanto nós estamos parados e ficando na retaguarda. Se seguíssemos a providência de Deus que nos abre caminho, seríamos rápidos em discernir cada oportunidade, e em fazer o máximo de cada vantagem ao nosso alcance, a fim de que a luz se estendesse e espalhasse a outras nações. — Lar sem Sombras, 212, 213. SC 153.6
Fortalecer as mãos dos obreiros — Deus Se agradaria em ver maiores realizações de Seu povo, na apresentação da verdade para este tempo aos estrangeiros dos Estados Unidos, do que têm sido feitas até aqui. Fortaleçamos as mãos do Pastor Olsen [então, o secretário do departamento Estrangeiro Norte-Americano da Associação Geral] e seus companheiros de trabalho. Não permitamos que continuem a lutar sozinhos, com apenas uma mesquinha concessão para o prosseguimento de sua grande obra. SC 153.7
O Pastor Olsen contou-nos também do animador início entre os italianos, sérvios, romenos, russos e várias outras nacionalidades. Regozijamo-nos com ele em tudo que foi feito, e todavia nosso coração se entristeceu ao saber que muito do que poderia ter sido feito ficou por fazer, por falta de recursos. Esperamos que a coleta especial [...] arrecadada em todas as nossas igrejas dos Estados Unidos habilite nossos irmãos encarregados desse departamento a fazerem mais trabalho intensivo nas grandes cidades do país. Assim muitos poderão ser ganhos para nossas fileiras, e dentre eles podem ser preparados obreiros que proclamem a mensagem aos de sua própria nacionalidade, em nossa terra e nas outras nações do mundo. — The Review and Herald, 25 de Julho de 1918. SC 153.8