Visões do Céu

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Capítulo 8 — Finalmente face a face

Uma nova visão do céu

Que fonte de alegria para os discípulos foi saber que tinham tal Amigo no Céu para interceder em seu favor! Por meio da visível ascensão de Cristo foram alterados todos os seus conceitos e expectativas do Céu. Anteriormente, seus pensamentos se haviam demorado nele como uma região de espaço ilimitado, habitada por espíritos sem substância. Agora, o Céu estava relacionado com o conceito de Jesus, a quem haviam amado e reverenciado mais do que todos os outros, com quem haviam conversado e viajado, em quem haviam tocado, até mesmo no Seu corpo ressuscitado, quem lhes falara de esperança e trouxera conforto para o coração, o mesmo Senhor que fora levado de diante dos seus olhos, enquanto ainda falava, de quem ainda recordavam até o tom da voz, ao ser envolto pela nuvem de anjos: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” Mateus 28:20. ViC 67.1

O Céu não podia mais parecer-lhes um espaço indefinido e incompreensível, repleto de espíritos intangíveis. Consideravam-no agora como seu futuro lar, em que seu amoroso Redentor estava preparando mansões para eles. A oração se revestira de novo interesse, visto que era uma comunhão com o seu Salvador. Com novas e vibrantes emoções e uma firme confiança de que sua oração seria respondida, eles foram para o cenáculo a fim de apresentar suas petições e clamar pelo cumprimento da promessa, já que o Senhor dissera: “Pedi e recebereis” (Mateus 7:7) “para que vossa alegria seja completa.” João 17:13. Eles oravam em nome de Jesus. ViC 67.2

Eles tinham um evangelho para pregar — Cristo em forma humana, um Homem de dores; Cristo em humilhação, tomado por mãos ímpias e crucificado; Cristo ressurreto e assunto ao Céu, introduzido à presença de Deus, para ser o Advogado do homem; Cristo a voltar com poder e grande glória nas nuvens do céu. — Eventos Finais, 285, 286; A Maravilhosa Graça de Deus, 47 (Meditações Matinais, 1974). ViC 68.1