Visões do Céu

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Os dez mandamentos revelados

Por uma fenda nas nuvens, fulgura uma estrela cujo brilho aumenta quadruplicadamente em contraste com as trevas. Fala de esperança e alegria aos fiéis, mas de severidade e ira aos transgressores da lei de Deus. Os que tudo sacrificaram por Cristo estão agora em segurança, como que escondidos no lugar secreto da fortaleza do Senhor. Foram provados e, perante o mundo e os desprezadores da verdade, evidenciaram sua fidelidade Àquele que por eles morreu. ViC 29.1

Uma mudança maravilhosa sobreveio aos que mantiveram firme integridade em face até mesmo da morte. Foram subitamente libertos da terrível tirania de homens transformados em demônios. Seu rosto, pouco antes tão pálido, ansioso e descomposto, resplandece agora de admiração, fé e amor. Sua voz ergue-se em cântico triunfal: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a Terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” Salmos 46:1-3. ViC 29.2

Enquanto essas palavras de santa confiança sobem até Deus, as nuvens recuam, e se vêem os céus estrelados, indescritivelmente gloriosos em contraste com o firmamento escuro e carregado. A glória da cidade celestial provém de suas portas entreabertas. Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra. ... A mão abre as tábuas, e vêem-se os preceitos do decálogo, como que traçados com pena de fogo. As palavras são tão claras que todos as podem ler. Desperta-se a memória, varrem-se de todas as mentes as trevas da superstição e heresia, e os dez preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da Terra. Maravilhoso código! Maravilhosa ocasião! — O Grande Conflito, 636-639; The Spirit of Prophecy 4:457. ViC 29.3