Capítulo 2 — Cooperar com a U.T.M.C
Uma organização com a qual podemos unir-nos — A União de Temperança das Mulheres Cristãs é uma organização com cujos esforços para disseminação dos princípios de temperança, podemos unir-nos de boa vontade. Foi-me mostrado que não nos devemos manter afastados delas mas, conquanto não deva haver sacrifício de princípios de nossa parte, devemos o quanto possível unir-nos com elas no trabalho de reforma de temperança. ... Devemos colaborar com elas quando pudermos, e podemos certamente fazê-lo na questão de fechar inteiramente os bares.
Te 222.3
Ao submeter o instrumento humano sua vontade à vontade de Deus, o Espírito Santo impressionará o coração daqueles a quem ministra. Foi-me mostrado que não devemos esquivar-nos às obreiras da U.T.M.C. Unindo-nos com elas em favor da abstinência total, não mudamos nossa atitude quanto à observância do sétimo dia, e podemos mostrar nossa apreciação pela atitude delas relativamente à questão da temperança. Abrindo a porta, e convidando-as a se unirem conosco no assunto da temperança, granjeamos assim sua cooperação nesse sentido; e elas, unindo-se a nós, ouvirão novas verdades que o Espírito Santo está esperando para gravar nos corações. — The Review and Herald, 18 de Junho de 1908.
Te 222.4
Surpreendida com nossa indiferença — Tenho tido algumas oportunidades de ver a grande vantagem a ser obtida mediante nossa ligação com as obreiras da U.T.M.C., e ficado muito surpreendida ao ver a indiferença de muitos de nossos dirigentes para com essa organização. Concito meus irmãos a despertarem. — Carta 274, 1907.
Te 223.1
Como podemos trabalhar juntos — Necessitamos, neste tempo, manifestar decidido interesse no trabalho da União de Temperança das Mulheres Cristãs. Ninguém que professe ter parte na obra de Deus, deve perder o interesse no grande objetivo desta organização no sentido da temperança.
Te 223.2
Seria bom se em nossas reuniões campais convidássemos a U.T.M.C. a tomar parte em nossos serviços. Isto as ajudaria a relacionar-se com as razões de nossa fé, e abriria o caminho para unir-nos a elas na obra de temperança. Se assim fizermos, chegaremos a ver que a questão da temperança significa mais do que muitos têm suposto.
Te 223.3
Em certos assuntos, as obreiras da U.T.M.C. encontram-se muito adiante de nossos líderes. O Senhor tem nessa organização almas preciosas, que podem ser grande auxílio para nós nos esforços para promover o movimento de temperança. E a educação que nosso povo tem tido na verdade bíblica e em certo conhecimento das reivindicações da lei de Jeová, habilitará nossas irmãs a comunicar a essas nobres defensoras da temperança o que será para seu bem espiritual. Formar-se-á assim uma união e simpatia onde por vezes existiu preconceito e desentendimento. ...
Te 223.4
Não podemos fazer obra melhor do que nos unir, até aonde o possamos fazer sem transigências, com as obreiras da U.T.M.C.
Te 224.1
Escrevi a esse respeito a uma de nossas irmãs em 1898:
Te 224.2
“O Senhor, creio plenamente, está vos guiando para que conserveis os princípios de temperança claros e distintos, em toda a sua pureza, em ligação com a verdade para estes últimos dias. Aqueles que fazem Sua vontade saberão pela doutrina. ... O Senhor não manda que vos separeis da U.T.M.C. Elas necessitam de toda luz que lhes podeis comunicar. Fazei incidir em seu caminho toda luz possível. Podeis concordar com elas no terreno dos puros e elevados princípios que deram início à existência da União da Temperança das Mulheres Cristãs. O Senhor deu-vos aptidões e talentos a serem conservados incorruptos em sua simplicidade. Podeis, por meio de Jesus Cristo, realizar uma boa obra. — The Review and Herald, 15 de Outubro de 1914. Parte usada em Obreiros Evangélicos, 384, 385.
Te 224.3
Ensinarem a nossas mulheres como trabalhar — Muito benefício seria efetuado se algumas das senhoras da U.T.M.C. fossem convidadas a nossas reuniões campais para tomar parte nas reuniões ensinando nossas irmãs a maneira de trabalhar. Enquanto na reunião elas ouviriam e receberiam, ao mesmo tempo que comunicariam. Há grande trabalho a ser feito, e em vez de apresentar os aspectos de nossa fé que são objetáveis aos incrédulos, digamos-lhes como Filipe disse a Natanael: “Vem e vê.”
Te 224.4
Não nos podemos unir a elas em exaltar o domingo — Quero unir-me às obreiras da U.T.M.C., mas não podemos a elas unir-nos na obra de exaltar o falso sábado. Não podemos trabalhar em sentidos que significassem transgressão da lei de Deus, mas dizer-lhes: Vinde à plataforma correta. — Manuscrito 93, 1908.
Te 224.5
Nunca recuseis convites para falar — Tem-me sido feita a pergunta: Sendo convidados pela U.T.M.C. para falar em suas reuniões, devemos aceitar o convite?
Te 224.6
Respondo: Ao serdes convidadas para falar em tais reuniões, nunca recuseis. Esta é a regra que sempre tenho seguido. Ao ser convidada para falar sobre a temperança, nunca hesitei. Entre aqueles que estão trabalhando pela propagação da temperança, o Senhor tem almas a quem a verdade para nossos dias deve ser apresentada. Cumpre-nos apresentar uma mensagem à U.T.M.C.
Te 225.1
O único objetivo de Cristo quando aqui na Terra, era refletir a luz de Sua Justiça aos que se encontravam em trevas. As obreiras da U.T.M.C. não possuem toda a verdade em todos os pontos, mas estão realizando uma boa obra. — Manuscrito 31, 1911.
Te 225.2
Livres para agir em harmonia com elas — Interesso-me profundamente na U.T.M.C. É do agrado do Senhor que vos sintais livres para atuar em harmonia com elas. ... Não temo que percais o interesse ou venhais a apostatar da verdade por vos interessardes nessas pessoas que tomaram tão nobre atitude ao lado da questão da temperança, e insistirei com nosso povo, e com os que não pertencem à nossa fé, para que nos ajudem a levar avante a obra da temperança cristã. ...
Te 225.3
Em nossos labores juntos, meu marido e eu sentimos sempre ser nosso dever demonstrar em todo lugar onde realizávamos reuniões, que nos achávamos em inteira harmonia com as obreiras da causa da temperança. Expusemos sempre esta questão claramente ao povo. Vinham-nos convites para falar em diversos lugares acerca da questão de temperança, e aceitei sempre esses convites quando me era possível. Foi assim não somente neste país, mas na Europa e na Austrália, e em outros lugares em que tenho trabalhado.
Te 225.4
Não percais nem uma oportunidade de unir-vos à obra da temperança — Sinto não ter havido nos últimos anos mais vivo interesse, entre nosso povo, para ampliar este ramo da obra do Senhor. Não nos podemos permitir perder uma ocasião de unir-nos com a obra da temperança em qualquer parte. Se bem que a causa da temperança nos países estrangeiros não avance sempre tão rapidamente como poderíamos desejar, todavia em alguns lugares os esforços dos que se empenharam nela foram seguidos de decidido êxito. Na Europa, achamos o povo acessível nesta questão. Uma ocasião em que aceitei um convite para falar a um grande auditório acerca da temperança, o povo honrou-me colocando no púlpito a bandeira americana. Minhas palavras foram recebidas com a mais profunda atenção, e ao fim de minha palestra foi-me concedido caloroso voto de agradecimentos. Nunca, em toda a minha obra nesse sentido, recebi uma palavra de desrespeito. — Carta 278, 1907.
Te 225.5
1738
Te
Temperança
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