Temperança

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Capítulo 2 — Assinar o compromisso

Todo Adventista do Sétimo Dia deve assinar — Segundo a luz que me foi dada pelo Senhor, todo membro entre nós deve assinar o compromisso e ligar-se à associação de temperança. — The Review and Herald, 21 de Outubro de 1884. Te 197.4

Assinai e estimulai outros a assinar Eis uma obra que se abre diante do jovem, do de meia-idade e do idoso. Ao servos apresentado o compromisso de temperança, assinai-o. Mais ainda, resolvei pôr todas as vossas forças no combate ao mal da intemperança, e estimulai outros que estão procurando realizar uma obra de reforma no mundo. — The Review and Herald, 14 de Janeiro de 1909. Te 198.1

Todo jovem assinar todo compromisso apresentado — A intemperança, a profanidade e a licenciosidade são irmãs. Todo jovem temente a Deus tome a armadura e avance para a frente. Ponde vosso nome em todo compromisso de temperança apresentado. Emprestais assim vossa influência em favor de assinar o compromisso, e induzis outros a assiná-lo. Não permitais que qualquer fraca desculpa vos detenha em dar esse passo. Trabalhai em benefício de vossa própria alma e pelo bem dos outros. — The Youth’s Instructor, 16 de Julho de 1903. Te 198.2

Os bêbados assinarem — Os obreiros da temperança procuram induzir os ébrios a assinar o compromisso de que daí em diante não beberão mais bebidas intoxicantes. Isto é bom. — Manuscrito 102, 1904. Te 198.3

Os filhos do ébrio assinarem. Um apelo — Não permitais que uma gota de vinho ou bebida alcoólica passe os vossos lábios, pois no uso dessas bebidas está loucura e miséria. Comprometei-vos a inteira abstinência, pois isso é vossa única segurança. ... Nenhum filho, por palavra ou exemplo, torne-se instrumento de Satanás para tentar um dos membros da família a condescender e despertar o demônio do apetite que arruinou a vida de seu pai, conduzindo-o prematuramente à sepultura. — Manuscrito 25, 1893. Te 198.4

Os de alta posição assinarem — Devemos apresentar aos de alta posição o compromisso de abstinência total, pedindo-lhes que dêem o dinheiro, que do contrário gastariam para as nocivas satisfações da bebida e do fumo, ao estabelecimento de instituições onde as crianças e os jovens sejam preparados para ocupar posições de utilidade no mundo. — Testimonies for the Church 7:58. Te 198.5

Assinarem em nossas reuniões campais — Em nossas reuniões campais devemos chamar a atenção para esta obra e torná-la assunto palpitante. Devemos apresentar ao povo os princípios da verdadeira temperança e pedir que assinem o compromisso de temperança. — Testimonies for the Church 6:110. Te 199.1

Não apresenteis desculpas — Não apresenteis desculpas ao serdes convidados a pôr vosso nome no compromisso, mas assinai todo compromisso apresentado, e induzi outros a assiná-los convosco. Trabalhai em benefício de vossa própria alma, e da dos outros. Nunca deixeis passar uma oportunidade de pôr vossa influência ao lado da estrita temperança. — Conselhos Sobre Saúde, 441. Te 199.2

Não assinar deixa a porta aberta — Depois do discurso no domingo à noite, foi passado ao auditório o compromisso, e cento e trinta e sete assinaturas foram postas. Sentimos ouvir que alguns poucos nomes se retraíram por motivo que consideramos não justificar um verdadeiro filho de Deus. Sua desculpa era que a obra que faziam os levava a lugares em que lhes seria oferecido vinho (como é costume neste país), e eles não podiam recusar, por temor de ofender aqueles por quem trabalhavam. Pensei que havia aí mui boa oportunidade para exaltarem a cruz, e fazerem a luz brilhar como povo peculiar de Deus, a quem Ele está purificando para Si. ... Te 199.3

Em todos os tempos e ocasiões é necessário força moral para resistir à tentação no ponto do apetite. Podemos esperar que tal maneira de agir seja uma surpresa para aqueles que não praticam hábitos de abstinência total de todos os estimulantes; mas como havemos nós de levar avante a obra de reforma se nos conformarmos aos hábitos e práticas daqueles com quem nos associamos? Nisto mesmo está a oportunidade de manifestar que somos um povo peculiar, zeloso de boas obras. Te 199.4

Os bebedores de cerveja apresentarão seus copos dessa bebida, e os que professam ser filhos de Deus talvez dêem a mesma desculpa quanto a não assinarem o compromisso de temperança — porque ser-lhes-á oferecido cerveja e não lhes será agradável recusar. Essas escusas podem ser levadas longe, mas não têm peso; e nos entristecemos por ver que os que professavam crer na verdade se recusassem a assinar o compromisso — recusassem pôr barreiras em torno de sua alma e se fortalecerem contra a tentação. Preferiram deixar a porta aberta, de modo que possam com facilidade dar um passo adiante, e aceitar a tentação sem fazer o esforço de resistir-lhe. ... Te 200.1

Não têm coragem de dizer: “assinei o compromisso de temperança” — Nem todos que alegam crer na verdade assumiram a atitude que têm o sagrado dever de tomar quanto à temperança. Há pessoas que ficaram afastadas do decidido compromisso ao lado da temperança, e por que razão? Dizem alguns que se lhes for oferecido vinho ou cerveja, não têm a coragem moral de dizer: Assinei o compromisso de não provar vinho fermentado ou cerveja ou bebida forte. Hão de os nomes dessas pessoas ser registrados nos livros do Céu como defendendo a condescendência com o apetite? — The Review and Herald, 19 de Abril de 1887. Te 200.2

Importância de homens preeminentes assinarem o compromisso — Sonhei que havia grande grupo reunido ao ar livre, e um jovem alto que tenho muitas vezes visto em sonhos quando se acham em consideração importantes assuntos, estava sentado perto do presidente da reunião. Esse jovem ergueu-se e passou ao homem que parecia estar à testa do grupo um papel, dizendo: “Aqui está um papel em que desejo que ponhais os vossos nomes, cada um de vós.” Apresentou-o primeiro ao irmão A. Ele olhou-o e leu em voz alta: “Comprometeis-vos aqui a abster-vos de todos os vinhos fermentados e bebidas espirituosas de qualquer espécie, e a usar vossa influência para induzir todos os que vos seja possível a seguir vosso exemplo.” Te 200.3

Pareceu-me que o irmão A abanou a cabeça, dizendo que não era necessário que ele pusesse seu nome no papel. Ele compreendia seu dever e havia de defender a causa da temperança da mesma maneira, mas não se sentia atraído a comprometer-se, pois havia exceções em todas essas coisas. Te 201.1

Ele passou o mesmo papel ao irmão B, que o tomou, olhou-o cuidadosamente, e disse: “Tenho a mesma opinião do irmão A. Sinto às vezes a necessidade de alguma coisa que me estimule quando estou fraco e nervoso, e não me quero comprometer a que sob circunstância alguma eu não use vinho ou bebidas alcoólicas.” Te 201.2

Houve em sua fisionomia uma expressão triste, magoada. Passou a outros. Houve uns vinte ou trinta que seguiram o exemplo dos irmãos A e B. Ele voltou então aos dois primeiros e passou-lhes o papel, dizendo de maneira firme, decidida, se bem que em tom baixo: “Vós, ambos vós, achais-vos em maior perigo de ser vencidos no ponto do apetite. A obra da reforma deve começar em vossa mesa, e ser depois levada avante conscienciosamente em todo lugar, sob toda e qualquer circunstância. Vosso destino eterno depende da decisão que agora tomardes. Vós ambos tendes fortes pontos de caráter, e sois fracos em certos respeitos. Vede o que fez vossa influência.” Vi os nomes de todos os que se haviam recusado a assinar, escritos nas costas do compromisso. ... Te 201.3

Ele de novo apresentou o papel, e com autoridade, disse: “Assinai este papel ou resignai vossos cargos. Não somente assinai, mas por vossa honra, cumpri vossas decisões. Sede fiéis a vossos princípios. Venho a vós como mensageiro de Deus, e reclamo vossos nomes. Nenhum de vós tem visto a necessidade da reforma de saúde, mas quando as pragas de Deus estiverem ao vosso redor, então vereis os princípios da reforma de saúde e a estrita temperança em tudo — essa temperança unicamente é o fundamento de todas as graças que vêm de Deus, de todas as vitórias a serem ganhas. Recusai assinar isto, e nunca mais tereis outra solicitação. Vós ambos necessitais de que vosso espírito se humilhe, abrande, e permita que a misericórdia, a terna compaixão, a respeitosa ternura tome o lugar da grosseria, aspereza, da vontade decidida e determinada para executar vossas idéias a todo custo. ...” Te 201.4

Vi que, com mãos trêmulas, os nomes foram dados e todos os trinta assinaram. Te 202.1

Foi então feito um dos mais solenes discursos sobre a temperança. O assunto suscitado pela mesa. “Aqui”, disse o orador, “é criado o apetite por amor da bebida forte. O apetite e a paixão são os pecados dominantes do século. O apetite, na maneira por que é satisfeito, influencia o estômago e excita as propensões animais.” ... Te 202.2

O estômago adoece, o apetite então torna-se mórbido e apetece continuamente algo que estimule, alguma coisa que “acerte no alvo!” Alguns adquirem o desagradável hábito do café e do chá, e vão ainda mais longe usando o fumo, que entorpece os delicados tecidos do estômago e os leva a ansiar por alguma coisa mais forte que o fumo. Vão mais longe ainda, ao uso da bebida alcoólica. — Manuscrito 2, 1874. Te 202.3

Incidente em assinar o compromisso — Segunda de manhã, a 2 de Junho de 1879, enquanto assistíamos a uma reunião campal realizada em Nevada, Missouri, reunimo-nos na tenda para cuidar da organização de uma sociedade de temperança. Havia boa representação de nosso povo ali. Falou o Pastor Butler, e confessou que não havia sido tão ousado na reforma pró-temperança como devia haver sido. Declarou que fora sempre um homem estritamente temperante, rejeitando o uso da bebida alcoólica, do chá e do café, mas que não assinara o compromisso que estava sendo passado entre nosso povo. Estava, porém, convencido agora de que, deixando de fazê-lo, estava prejudicando outros que deviam assiná-lo. Pôs então seu nome sob o do coronel Hunter; meu marido assinou abaixo do irmão Butler, eu escrevi o meu a seguir, vindo após o irmão Farnsworth. A obra foi assim bem iniciada. Te 202.4

Meu marido continuou a falar enquanto o compromisso ia passando. Alguns hesitavam, achando que o plano era demasiado amplo incluindo chá e café; finalmente, porém, davam seu nome, comprometendo-se a total abstinência. Te 203.1

O irmão Hunter que foi então convidado para falar, e atendeu, dando um muito impressivo testemunho quanto à maneira por que a verdade chegara a ele, e o que por ele fizera. Declarou que tomara bebidas alcoólicas suficientes para fazer flutuar um navio, e que agora queria aceitar a verdade inteira, reforma e tudo. Abandonara os alcoólicos e o fumo, e tomara nessa manhã sua última xícara de café. Acreditava que os testemunhos eram de Deus, e queria ser conduzido pela vontade divina aí expressa. Te 203.2

Em resultado da reunião, cento e trinta e dois nomes foram assinados no compromisso de abstinência total, e foi obtida decidida vitória em favor da temperança. — Manuscrito 79, 1907. Te 203.3

Trabalhar por toda parte — Dai preeminência à reforma pró-temperança, e solicitai assinantes para o compromisso de temperança. Em toda parte, chamai a atenção para essa obra, e tornai-a assunto palpitante. — Manuscrito 52, 1900. Te 203.4