Santificação

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Amor a Deus e ao homem

Aqueles que têm genuíno amor a Deus, manifestarão um intenso desejo de conhecer Sua vontade e executá-la. Diz o apóstolo João, cujas epístolas tratam tão cabalmente do amor: “Esta é a caridade [ou amor] de Deus: que guardemos os Seus mandamentos”. A criança que ama aos pais, mostrará esse amor por voluntária obediência; mas a criança egoísta, ingrata, procura fazer tão pouco quanto lhe seja possível por seus pais, enquanto, ao mesmo tempo, deseja gozar todos os privilégios assegurados ao obediente e fiel. A mesma diferença é vista entre os que professam ser filhos de Deus. Muitos que sabem ser o objeto de Seu amor e cuidado, e desejam receber sua bênção, não têm nenhum deleite em fazer Sua vontade. Consideram os reclamos de Deus como uma desagradável restrição, Seus mandamentos um danoso jugo. Mas aquele que está verdadeiramente procurando a santidade de coração e de vida, deleita-se na lei de Deus, e lamenta unicamente o fato de que fica muito aquém de satisfazer a suas reivindicações. Sa 90.1

É-nos ordenado amar-nos mutuamente, como Cristo nos amou. Ele manifestou Seu amor, dando Sua vida para remir-nos. O discípulo amado diz que devemos estar dispostos a dar a vida pelos irmãos. Porque “todo aquele que ama ao que O gerou, também ama ao que dEle é nascido”. Se amamos a Cristo, amaremos também àqueles que a Ele se assemelham na vida e no caráter. E não somente isto, mas havemos de amar àqueles que estão sem “esperança, e sem Deus no mundo”. Foi para salvar os pecadores que Cristo deixou Seu lar no Céu, e veio à Terra para sofrer e morrer. Por isso Ele Se fatigou, agoniou-Se e orou, até o ponto de, com o coração partido e abandonado por aqueles a quem veio salvar, derramar Sua vida no Calvário. Sa 91.1