Filhos e Filhas de Deus

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De escravo do pecado a príncipe de Deus, 30 de Abril

Então, disse [Cristo]: Já não te chamarás Jacó e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. Gênesis 32:28. FFD 127.1

Na grande crise de sua vida, Jacó retirou-se para orar. Estava cheio de um dominante propósito — buscar a transformação de caráter. Mas, enquanto pleiteava com Deus, um inimigo, segundo supunha, colocou-lhe a mão em cima, e durante a noite toda ele lutou em defesa da própria vida. O propósito de sua alma, no entanto, não se alterou mesmo pelo perigo da vida. Quase esgotadas suas forças, o Anjo manifestou Seu divino poder e, a um toque Seu, Jacó reconheceu com quem estava lutando. Ferido e impotente, caiu ao peito do Salvador, rogando uma bênção. Não se desviaria nem deixaria de interceder, e Cristo assegurou a petição desta impotente e arrependida alma, segundo a Sua promessa: “Que homens se apoderem da Minha força e façam paz comigo; sim, que façam paz comigo.” Isaías 27:5. Jacó insistiu com um espírito determinado: “Não Te deixarei ir se me não abençoares.” Gênesis 32:26. Esse espírito de persistência foi inspirado por Aquele que lutou com o patriarca. Foi Ele que lhe deu a vitória, e mudou-lhe o nome de Jacó, para Israel, dizendo: “Como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.” Gênesis 32:28. Aquilo pelo que Jacó, em vão, lutara em sua própria força, foi ganho pela entrega de si mesmo e uma firme fé. — O Maior Discurso de Cristo, 144. FFD 127.2

Naquela noite Jacó, o filho predileto de sua mãe, experimentou o novo nascimento, e tornou-se um filho de Deus. Em seu estado de desânimo, a luz que lhe sobreveio foi considerada preciosíssima, e a dura pedra em que sua cabeça repousou, a mais desejável em que ela jamais descansara. — Manuscrito 85, 1908. FFD 127.3

Que homem feliz ele se sentia! Sabia haver recebido uma comunicação de Deus. E nenhum de nós que haja recebido luz do trono de Deus pode deixar de ter o coração cheio de louvor, e ações de graças e honra ao Senhor Deus do Céu. — Manuscrito 86, 1894.* FFD 127.4