Filhos e Filhas de Deus

104/366

Do artificial para o natural, 13 de Abril

Quando vejo os Teus céus, obra dos Teus dedos, a Lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que Te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Salmos 8:3, 4. FFD 110.1

Deus nos anima a considerar Suas obras no mundo natural. Deseja que voltemos o espírito do estudo do que é artificial para o natural. Compreenderemos isto melhor ao erguermos os olhos para os montes de Deus, e contemplarmos a obra de Suas mãos. Foram elas que moldaram as colinas e as equilibraram em sua posição, de modo que não se movam a não ser por mando Seu. O vento, o Sol, a chuva, a neve e o gelo, são todos servos a cumprirem a Sua vontade. FFD 110.2

Para os cristãos, o amor e a beneficência divinos podem ser vistos em todo dom de Suas mãos. As belezas naturais são tema para contemplação. Estudando a beleza natural que nos circunda, a mente é elevada pela natureza ao Autor de tudo quanto é belo. Todas as obras de Deus falam-nos aos sentidos, magnificando-Lhe o poder, exaltando-Lhe a sabedoria. Tudo o que é criado possui encantos que interessam o filho de Deus, moldando-lhe o gosto para estimar essas preciosas demonstrações do amor de Deus, superiores à obra da habilidade humana. FFD 110.3

Em expressões de ardente entusiasmo, engrandece o profeta a Deus em Suas obras criadas: “Quando contemplo os Teus céus, obra dos Teus dedos, a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele Te lembres? E o filho do homem, que o visites?” Salmos 8:3, 4. — The Youth’s Instructor, 24 de Marco de 1898. FFD 110.4

O mundo, cheio de esportes e amor pelos prazeres, está de contínuo em busca de alguma novidade interessante. E quão pouco tempo e pensamento são consagrados ao Criador dos céus e da Terra! Deus convida Suas criaturas a volverem a atenção da confusão e perplexidade que os rodeia, e admirarem a obra de Suas mãos. Os corpos celestes são dignos de contemplação. Deus os fez para benefício do homem e, ao estudarmos as Suas obras, se acharão ao nosso lado anjos de Deus para nos iluminar o espírito. — Manuscrito 96, 1899.* FFD 110.5