Filhos e Filhas de Deus

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Os humildes herdam o reino, 21 de Outubro

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos Céus. Mateus 5:3. FFD 301.1

Cristo ansiava encher o mundo com uma paz e uma alegria semelhantes aos que se hão de encontrar no mundo celestial. ... Com clareza e com poder proferiu Ele as palavras que deveriam ressoar até nossos dias, como um tesouro de bondade. Que preciosas palavras foram elas, e quão repletas de animação! De Seus divinos lábios caíram com plena e abundante certeza de bênçãos que mostraram ser Ele a fonte de toda bondade, e que era Sua prerrogativa beneficiar e impressionar a mente de todos os presentes. Ele estava empenhado em Sua peculiar e sagrada ocupação, e achavam-se à Sua disposição os tesouros da eternidade. Ele não conhecia limites no emprego dos mesmos. Não era nenhum roubo de Sua parte o agir na qualidade de Deus. Incluía em Suas bênçãos os que haviam de formar Seu reino neste mundo. Ele trouxera ao mundo toda bênção essencial à felicidade e alegria de toda pessoa, e perante aquela vasta assembléia apresentava as riquezas da graça celeste, os acumulados tesouros do Pai eterno, imortal ... FFD 301.2

Ele especifica os que se hão de tornar herdeiros de Deus e co-herdeiros Seus. Proclama publicamente Sua escolha de súditos, e lhes designa o lugar em Seu serviço como ligados a Ele. Os que possuem o caráter aí especificado, partilharão com Ele a bem-aventurança e a glória e honra que Lhe advirão para sempre. — Manuscrito 118, 1905. FFD 301.3

Aquele que se julga são, que pensa ser razoavelmente bom e se satisfaz com o seu estado, não procura tornar-se participante da graça e justiça de Cristo. O orgulho não sente necessidade, fechando, pois, o coração a Cristo e às bênçãos infinitas que Ele veio dar. Não há lugar para Jesus no coração dessa pessoa. ... Os que sabem que não se podem salvar a si mesmos, nem de si praticar qualquer ação de justiça, são os que apreciam o auxílio que Cristo pode conceder. São eles os humildes de espírito, aos quais Ele declara bem-aventurados. — O Maior Discurso de Cristo, 7.* FFD 301.4