Vida e Ensinos

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Remoção do fardo

Enquanto permanecia curvada junto ao altar da oração em companhia de outros que buscavam ao Senhor, toda a linguagem do meu coração era: “Auxilia-me, Jesus; salva-me, eu pereço! Não cessarei de rogar enquanto minha oração não for ouvida e perdoados os meus pecados.” Como nunca antes, sentia minha condição necessitada e desamparada. VE 18.4

Enquanto me achava de joelhos em oração, meu fardo deixou-me, e meu coração se aliviou. A princípio me sobreveio um sentimento de susto e procurei retomar o meu fardo de angústias. Julgava não ter o direito de sentir-me alegre e feliz. Mas Jesus parecia estar perto de mim; sentia-me capaz de achegar-me a Ele com todos os meus pesares, infelicidades e provações, assim como o faziam os necessitados em busca de consolo, quando Ele esteve na Terra. Eu tinha no coração a certeza de que Ele compreendia minhas provações e comigo simpatizava. Nunca poderei esquecer essa segurança preciosa da compassiva ternura de Jesus para com alguém tão indigno de Sua atenção. Naquele curto período de tempo em que fiquei prostrada entre os que oravam, aprendi mais do que nunca acerca do caráter divino de Cristo. VE 18.5

Uma das mães em Israel aproximou-se de mim e disse: “Querida filha, achaste a Jesus?” Eu estava para responder “Sim”, quando ela exclamou: “Verdadeiramente O achaste; Sua paz está contigo, eu a vejo em teu semblante!” VE 19.1

Repetidas vezes, disse comigo mesma: “Pode isso ser religião? Não estarei enganada?” Parecia-me demasiado pretender um privilégio excessivamente exaltado. Se bem que tímida demais para confessá-lo abertamente, eu sentia que o Salvador me abençoara e perdoara meus pecados. VE 19.2