Vida e Ensinos

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Desaparecimento durante a grande apostasia

As Escrituras predizem a grande apostasia, que mesmo nos dias dos apóstolos começara a manifestar-se entre certos falsos irmãos da igreja, e finalmente deveria culminar na manifestação do “homem do pecado, o filho da perdição”, de quem Paulo escreveu aos Tessalonicenses. 2 Tessalonicenses 2:1-7. VE 241.1

Em cumprimento desta predição, contam-nos os relatos históricos que, seguindo-se à morte do último dos apóstolos de Jesus, alguns membros da igreja cristã começaram a afastar-se da singeleza da verdade ensinada por Cristo; e pouco a pouco foram levados a unir-se com o mundo nas práticas pagãs. VE 241.2

Passando-se os anos, e crescendo a igreja em número de adeptos e em popularidade, houve muitos que se tornaram cada vez menos estritos em sua obediência ao ensino da Bíblia, até que finalmente no quinto e sexto séculos depois de Cristo, a maior parte dos que professavam ser cristãos não viviam realmente em conformidade com os ensinos de Cristo. Durante muitos séculos, dali em diante, predominou um forma apóstata de cristianismo. A verdade foi suprimida e perdida de vista, e prevaleceu a ignorância. VE 241.3

A esses séculos de apostasia chama a História “Idade Escura”, durante a qual se fizeram tentativas para alterar ou rejeitar muitos dos ensinos fundamentais da Bíblia. Em tais circunstâncias, não é para surpreender que naquele tempo, assim como nos séculos que imediatamente precederam o primeiro advento de Cristo, a manifestação do dom de profecia houvesse quase totalmente desaparecido. VE 242.1