Só para Jovens

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Seção 4 — Relações sociais

Sociabilidade objetiva

Todos que pregam a Palavra de Deus e receberam o evangelho de Sua graça devem seguir o exemplo de Cristo de interessar-Se pela humanidade. Não devemos renunciar ao convívio social. Não devemos nos separar dos outros. Para que atinjamos todas as classes, precisamos ir ao encontro delas onde estiverem. Raramente elas nos procurariam por sua livre vontade. Não é somente do púlpito que o coração das pessoas é tocado pela verdade divina. Há outro campo de trabalho, talvez mais humilde, mas igualmente produtivo. Encontra-se no lar do humilde e na mansão do grande; na mesa hospitaleira e em reuniões de inocente entretenimento. PH 78.1

Como discípulos de Cristo não devemos nos misturar com o mundo por mero amor ao prazer, para unir-nos a eles na insensatez. Essas associações só podem trazer prejuízo. Nunca devemos aprovar o pecado através de nossas palavras ou ações, nosso silêncio ou presença. Aonde quer que formos, devemos levar Jesus conosco e revelar aos outros a preciosidade de nosso Salvador. Mas os que tentam esconder sua religião dentro de muros de pedras perdem preciosas oportunidades de fazer o bem. Por meio das relações sociais, o cristianismo entra em contato com o mundo. Todos aqueles que receberam iluminação divina devem iluminar o caminho dos que não conhecem a Luz da vida. Todos devemos nos tornar testemunhas de Jesus. O poder social, santificado pela graça de Cristo, deve ser aperfeiçoado em atrair pessoas para o Salvador. Que o mundo veja que não estamos egoistamente preocupados com nossos próprios interesses, mas que desejamos que outros participem das bênçãos e privilégios que desfrutamos. Vejam eles que nossa religião não nos torna antipáticos ou exigentes. Que todos os que professam ter encontrado a Cristo contribuam para o bem dos homens, como Ele fez. PH 78.2

Nunca deveríamos dar ao mundo a falsa impressão de que os cristãos são pessoas tristes e infelizes. Se nossos olhos estiverem fixos em Jesus, veremos um Redentor compassivo, e receberemos luz de Seu semblante. Onde quer que reine o Seu espírito, aí habita a paz. E haverá alegria também, pois há uma calma e santa confiança em Deus. PH 79.1

Cristo fica feliz com Seus seguidores quando mostram que, embora humanos, são participantes da natureza divina. Não são estátuas, mas homens e mulheres vivos. Seu coração, refrigerado pelo orvalho da graça divina, abre-se e expande-se ao Sol da Justiça. A luz que brilha sobre eles é refletida sobre outros em obras iluminadas pelo amor de Cristo. — O Desejado de Todas as Nações, 152, 153. PH 79.2