Conselhos sobre a Escola Sabatina

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Capítulo 6 — Princípios que regem a administração

Seguir o objetivo

Não se deve perder de vista o desígnio da Escola Sabatina, ocupando em arranjos formais o tempo que deveria ser empregado para outros assuntos importantes. Devemos sempre guardar-nos das formas e cerimônias que eclipsem o verdadeiro objetivo por que trabalhamos. Há perigo em nos tornarmos tão sistemáticos que a Escola Sabatina se torne fatigante, quando, ao contrário, deve ser um descanso, um refrigério e uma bênção. CES 151.1

A pureza e simplicidade da Escola Sabatina não devem ser absorvidas por interminável variedade de formas, de maneira que não se possa dedicar tempo suficiente a interesses religiosos. A beleza e êxito da escola estão em sua simplicidade e fervor em servir a Deus. Nada se pode fazer sem ordem e regulamento, mas estes podem ser arranjados de maneira a excluir maiores e mais importantes deveres. Aos alunos dever-se-ia falar menos sobre os preliminares e sistema externos e muito mais sobre a salvação de sua alma. Deve ser esse o princípio dominante da escola. CES 151.2

O perigo da fria formalidade

A velha, velha história do amor de Jesus, repetida pelos professores e pelo diretor, com esse amor no coração, terá um poder que convencerá e converterá almas. Se o amor e ternura de Jesus vos tocaram o coração, sereis capazes de trabalhar por vossos alunos. Deve-se ter em vista a simplicidade do evangelho. Auxiliados pelo Céu, podemos trabalhar fielmente pelo Mestre. Deve-se conservar continuamente perante os alunos o fato de que sem trabalho fervoroso serão em vão todos os nossos esforços. CES 152.1

Em cada movimento dos professores e dirigentes da escola devem-se ver afeição e amor. A fria formalidade deve ser substituída por fervoroso zelo e energia. Por tal forma deve o amor de Jesus penetrar toda a escola, que os alunos aprendam a considerar isso como a mais elevada educação. A severidade e censura não devem ter lugar na Escola Sabatina e na escola diária. Devem ser afastadas do coração dos professores, e de todos os que têm parte relevante na escola. CES 152.2

Não haja orgulho nas formas ou trabalhos mecânicos da escola, mas no benefício que é realizado em levar almas a Jesus Cristo. Pode-se fazer com que as máquinas correspondam à vontade do homem, trabalhando com perfeita exatidão, mas são destituídas de alma. O mesmo se dá com as escolas em que a formalidade toma o principal lugar; é, como o mármore, sem vida. Quando todos os que estão ligados à escola tiverem um sentimento da responsabilidade de seu trabalho e reconhecerem que se estão esforçando não só para o presente, mas para a eternidade, ver-se-ão ordem e harmonia em cada departamento. — Testimonies on Sabbath School Work, 89, 90. CES 152.3