Conselhos aos Idosos

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Reflexões de Ellen G. White sobre a morte de Tiago White

Após a morte do meu marido, um dos nossos irmãos, que tinha muita consideração por ele, me disse: “Não deixe que o sepultem, mas ore ao Senhor para que o traga de volta à vida.” Respondi: “Não, não, embora compreenda minha grande dor, não farei isto.” Senti que ele já havia feito seu trabalho. Ninguém senão eu mesma sabia quão grande era o fardo que levara nos esforços que tínhamos envidado para o avanço da verdade. Ele tinha feito o trabalho de três homens. CId 164.1

Noite após noite, no princípio do nosso trabalho, quando o avanço parecia estar sendo embaraçado por todos os lados, ele dizia: “Ellen, precisamos orar. Não podemos desistir até que sintamos o poder de Deus.” Ele ficava acordado por horas e dizia: “Ó Ellen, estou tão aflito. Quer orar por mim para que não fracasse, nem fique desanimado.” Juntos apresentávamos nossas orações com fortes clamores e lágrimas, até que de seus lábios vinham as palavras: “Obrigado, Senhor; Ele me falou de paz. Tenho luz no Senhor. Não falharei. Levarei a batalha até os portões.” Deve ele sofrer tudo isto novamente? Não, não. De maneira alguma o chamaria deste sono tranqüilo para uma vida de trabalhos e dores. Ele vai descansar até a manhã da ressurreição. CId 164.2

Meu esposo faleceu em 1881. Durante o tempo que se passou, constantemente senti falta dele. Durante o primeiro ano após sua morte, senti intensamente minha perda até que quando estive nos portais da morte, o Senhor me curou instantaneamente. Isto aconteceu numa reunião campal realizada em Healdsburg, cerca de um ano depois da morte do meu esposo. Desde então, estive pronta para viver e pronta para morrer, exatamente como o Senhor achar que eu possa glorificá-Lo melhor. — Carta 396, 1906. CId 165.1