Jesus, Meu Modelo

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Ternura de coração, 21 de Junho

Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia. Eclesiastes 10:1. JMM 179.1

Apelo aos meus irmãos na fé, e com eles insisto, para que cultivem a ternura de coração. Seja qual for a sua vocação ou posição, se acariciarem o egoísmo e a cobiça, sobre vocês recairá o desagrado do Senhor. Não façais da obra e da causa de Deus uma desculpa para tratar de maneira opressiva e egoísta com qualquer pessoa, mesmo que estejam fazendo um negócio que se relacione com Sua obra. Deus não aceita coisa alguma no sentido de ganho que seja levado para o Seu tesouro por meio de transações egoístas. JMM 179.2

Todo ato relacionado com Sua obra deve passar pelo exame divino. Toda transação desonesta, toda tentativa de tirar vantagem de pessoas que estejam sob pressão das circunstâncias, todo plano para lhe comprar a terra ou a propriedade por uma importância abaixo do valor, não será aceita por Deus, muito embora o dinheiro ganho seja doado a Sua causa. O preço do sangue do Filho unigênito de Deus foi pago por todo homem, e para seguir os princípios da lei de Deus, é preciso lidar honestamente, tratar com eqüidade com cada homem. [...] JMM 179.3

Caso um irmão, que trabalhou abnegadamente pela causa de Deus, enfraqueça fisicamente e se torne incapaz de realizar seu trabalho, não seja ele demitido e obrigado a se haver da melhor maneira possível. Dai-lhe salário suficiente para a sua manutenção; pois devem se lembrar de que pertence à família de Deus, e de que todos vocês são irmãos. [...] JMM 179.4

Somos ordenados a amar o nosso próximo como a nós mesmos. Essa ordem não é para amarmos simplesmente os que pensam e crêem exatamente como nós pensamos e cremos. Cristo ilustrou o significado do mandamento através da parábola do bom samaritano. Mas quão estranho é perceber que essas preciosas palavras são negligenciadas, e quão freqüentemente as pessoas oprimem seus semelhantes e exaltam o próprio coração até a presunção. — The Review and Herald, 18 de Dezembro de 1894. JMM 179.5