Refletindo a Cristo

75/365

Rei pagão reconhece o filho de Deus, 16 de Março

Servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Daniel 3:26. RC 81.1

Como sabia o rei pagão a que era semelhante o Filho de Deus? Os cativos hebreus que ocupavam posição de confiança em Babilônia tinham representado a verdade diante dele na vida e no caráter. Quando perguntados pela razão de sua fé, tinham-na dado sem hesitação. Clara e singelamente tinham apresentado os princípios da justiça, ensinando assim aos que lhes estavam ao redor a respeito do Deus a quem adoravam. Eles tinham falado de Cristo, o Redentor vindouro; e na aparência do quarto no meio do fogo, o rei reconheceu o Filho de Deus. ... RC 81.2

Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram perante a vasta multidão, mostrando-se ilesos. A presença de seu Salvador tinha-os guardado de sofrerem dano, e unicamente suas amarras tinham-se queimado. “Ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, os governadores e conselheiros do rei e viram que o fogo não teve poder algum sobre o corpo destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles.” ... RC 81.3

As experiências desse dia levaram Nabucodonosor a baixar um decreto, “pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas em monturo”. “Não há outro Deus”, ele apresentou como razão para o decreto, “que possa livrar como Este.” Daniel 3:27-29. RC 81.4

Com essas palavras e outras semelhantes o rei de Babilônia procurou espalhar entre todos os povos da Terra sua convicção de que o poder e autoridade do Deus dos hebreus eram dignos de suprema adoração. E Deus Se sentiu honrado com os esforços do rei para Lhe mostrar reverência e tornar a confissão real de obediência difundida por todo o domínio babilônico. RC 81.5

Era correto fazer o rei confissão pública, e procurar exaltar o Deus do Céu sobre todos os outros deuses; mas procurar forçar seus súditos a igual confissão de fé e mostrar semelhante reverência era exceder os seus direitos como soberano temporal. Não tinha ele maior direito, civil ou moral, de ameaçar os homens com a morte pela não adoração de Deus, do que tinha para fazer o decreto votando às chamas todos os que recusassem cultuar a imagem de ouro. Deus jamais compele o homem à obediência. A todos deixa livres para que escolham a quem desejam servir. — Profetas e Reis, 509-511. RC 81.6