Refletindo a Cristo

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O apoio de Débora a Baraque, 11 de Novembro

Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por mãe em Israel. Escolheram-se deuses novos; então, a guerra estava às portas; não se via escudo nem lança entre quarenta mil em Israel. Juízes 5:7-8. RC 321.1

Durante vinte anos os israelitas sofreram sob o jugo do opressor; então eles se voltaram de sua idolatria, e em humildade e arrependimento clamaram ao Senhor por livramento. E não clamaram em vão. Habitava em Israel uma mulher, famosa por sua religiosidade, e por meio dela o Senhor escolheu livrar o Seu povo. Seu nome era Débora. Era conhecida como profetisa, e na ausência dos costumeiros juízes, o povo se dirigia a ela em busca de conselho e justiça. RC 321.2

O Senhor comunicou a Débora o Seu propósito de destruir os inimigos de Israel, e mandou-a chamar um homem por nome Baraque... e dar-lhe a conhecer as instruções que recebera. Ela, por conseguinte, mandou chamar a Baraque, e instruiu-o a reunir dez mil homens das tribos de Naftali e Zebulom, a fim de guerrear contra o exército do rei Jabim. RC 321.3

Baraque sabia que os hebreus estavam dispersos, desalentados e desarmados, e conhecia a força e destreza de seus inimigos. Embora tivesse sido escolhido pelo próprio Deus para libertar a Israel, e recebido a garantia de que Deus estaria com ele e subjugaria os seus inimigos, era tímido e receoso. Ele aceitou a mensagem de Débora como sendo a palavra de Deus, mas tinha pouca confiança em Israel, e temia que eles não obedecessem à sua convocação. E recusou envolver-se nesse empreendimento duvidoso a menos que Débora o acompanhasse e apoiasse seus esforços através de sua influência e conselho. ... RC 321.4

Baraque convocou então um exército de dez mil homens, e subiu ao Monte Tabor, como o Senhor havia ordenado. Sísera imediatamente reuniu uma força imensa e bem equipada, esperando cercar os hebreus e deles fazer presa fácil. Os israelitas... olhavam com terror sobre o vasto exército espalhado na planície abaixo deles, equipados com todos os petrechos de guerra. ... Grandes facas em forma de foice foram fixadas nos eixos, de modo que os carros de guerra, ao serem conduzidos contra as fileiras do inimigo, haveriam de cortá-los como trigo. RC 321.5

Os israelitas se haviam estabelecido num local fortificado nas montanhas, a fim de aguardar uma oportunidade favorável para atacar. Animado pela certeza dada por Débora de que havia chegado o dia de assinalada vitória, Baraque conduziu seu exército pela planície aberta, e ousadamente investiu contra o inimigo. O Senhor dos Exércitos guerreou por Israel, e nem a destreza bélica nem a superioridade de homens e equipamento pôde resistir-lhes. Os exércitos de Sísera foram tomados de pânico. ... Só Deus poderia ter desbaratado o inimigo, e a vitória podia ser unicamente atribuída a Ele. — Signs of the Times, 16 de Junho de 1881. RC 321.6