Refletindo a Cristo

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Cristo alivia o fardo dos pais, 6 de Junho

Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim... e achareis descanso para a vossa alma. Mateus 11:28-29. RC 163.1

Nenhuma obra pode igualar a da mãe cristã. Ela assume o seu trabalho com um senso do que significa criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor. Quão freqüentemente sente ela que o peso de sua responsabilidade é maior do que o que pode suportar! E então, quão precioso é o privilégio de levar tudo em oração ao seu compassivo Salvador! Ela poderá depor o seu fardo aos Seus pés, e encontrar em Sua presença uma força que a sustentará e lhe dará alegria, esperança, coragem, e sabedoria nas horas mais difíceis. Quão agradável para a angustiada mãe é a certeza de ter um tal Amigo para todas as suas dificuldades. Se as mães apelassem a Cristo mais freqüentemente, e nEle confiassem mais completamente, seus fardos seriam mais leves, e elas encontrariam descanso para as suas almas. RC 163.2

Jesus ama as crianças. A importante responsabilidade de educar os filhos não deve repousar inteiramente sobre a mãe. O pai deve fazer a sua parte e apoiar a mãe em seu trabalho de proteção através de olhares animadores e palavras bondosas. ... Ela deve dar tempo e atenção aos filhos. ... A educação dos filhos para alcançar o padrão bíblico requererá tempo, perseverança e oração. Isto deve ser providenciado, ainda que algumas coisas na casa tenham de ser negligenciadas. RC 163.3

Muitas vezes por dia se ouve o grito: “Mãe, mãe”, vindo de uma vozinha atribulada e então de outra. Em resposta ao apelo a mãe precisa ir aqui e ali a fim de atender às suas exigências. ... Uma palavra de aprovação trará alegria ao coração durante horas. A mãe pode espalhar aqui e ali muitos raios de luz e contentamento para os seus preciosos pequenos. Quão intimamente pode ela unir os seus queridos ao coração, de modo que a sua presença lhes seja o lugar mais feliz do mundo! RC 163.4

Com freqüência, porém, a paciência da mãe fica sobrecarregada com estas numerosas pequenas provações que parecem merecer pouca atenção. ... Ela repetidas vezes quase se esquece de si própria, mas uma oração silenciosa ao seu compassivo Redentor acalma-lhe os nervos, e assim ela consegue segurar as rédeas do domínio próprio com calma dignidade. Ela fala com voz calma, mas fez esforço para reprimir palavras ásperas e subjugar sentimentos de ira, os quais, se expressos, destruiriam sua influência, a qual requereria tempo para recuperar. ... Da mesma maneira como os pais desejariam que Deus os tratasse assim devem eles tratar os filhos. RC 163.5

Nossos filhos são apenas os membros mais jovens da família de Deus, a nós confiados para serem educados sabiamente, e pacientemente disciplinados, para que possam adquirir um caráter cristão e se qualificar para beneficiar os outros nesta vida e desfrutar a vida por vir. — Signs of the Times, 13 de Setembro de 1877. RC 163.6