Refletindo a Cristo

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Cristo — Exemplo de influência social, 17 de Janeiro

Achando-Se Jesus à mesa na casa de Levi, estavam juntamente com Ele e com Seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número, e também O seguiam. Marcos 2:15. RC 23.1

Todos os que professam ser filhos de Deus deviam ter na mente que, como missionários, serão postos em contato com todas as classes de espírito. Há os corteses e os rudes, os humildes e os altivos, os religiosos e os céticos, os instruídos e os ignorantes, os ricos e os pobres. Esses diferentes espíritos não podem ser tratados da mesma maneira; todos porém carecem de bondade e simpatia. Pelo mútuo contato, nosso espírito devia tornar-se delicado e refinado. Dependemos uns dos outros, e estamos intimamente unidos pelos laços da fraternidade humana. RC 23.2

É pelas relações sociais que a religião cristã entra em contato com o mundo. Cada homem ou mulher que recebeu a iluminação divina deve derramar luz na senda tenebrosa dos que não conhecem o melhor caminho. A influência social, santificada pelo Espírito de Cristo, deve desenvolver-se na condução de almas para o Salvador. Cristo não deve ser escondido no coração como um tesouro cobiçado, sagrado e doce, fruído exclusivamente pelo possuidor. Devemos ter Cristo em nós como uma fonte de água, que corre para a vida eterna, refrescando a todos os que entram em contato conosco. — A Ciência do Bom Viver, 495-496. RC 23.3

Cristo não Se recusava a associar-Se aos outros em amistoso intercâmbio. Quando convidado a uma festa por um fariseu ou publicano, aceitava o convite. Nessas ocasiões, toda palavra por Ele emitida era um cheiro de vida para vida a Seus ouvintes; pois tornava a hora do jantar ocasião de comunicar muitas lições preciosas adequadas à necessidade deles. Assim ensinava Cristo a Seus discípulos a maneira de se conduzirem quando em companhia dos não religiosos, da mesma maneira que ao estar com os que o eram. Pelo próprio exemplo ensinava-lhes que, ao assistirem a qualquer reunião pública, sua conversação não precisava ser do caráter daquela a que geralmente se entregavam as pessoas em tais ocasiões. ... RC 23.4

Uma vez que Cristo lhes habite na alma, do tesouro do coração brotarão palavras puras e de molde a elevar; caso Ele aí não Se encontre, acharão prazer na frivolidade, em gracejos e chocarrices, o que constitui entrave ao desenvolvimento espiritual e será causa de desgosto aos anjos de Deus. A língua é um membro irrefreado, mas assim não deve ser. Precisa converter-se; pois o talento da linguagem é um talento deveras precioso. Cristo sempre está pronto a doar Suas riquezas, e devemos juntar as jóias que dEle provêm a fim de que, ao falarmos, essas jóias nos possam cair dos lábios. — Testemunhos Seletos 2:439. RC 23.5