Refletindo a Cristo

125/365

Revelar os princípios puros do céu, 5 de Maio

Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e Eu vos receberei. 2 Coríntios 6:17. RC 131.1

Cristãos professos despendem anualmente soma considerável com inúteis e perniciosas condescendências, enquanto almas estão perecendo à falta da Palavra da Vida. Deus é roubado nos dízimos e ofertas, enquanto consomem no altar das destruidoras concupiscências mais do que dão para socorrer os pobres ou para o sustento do evangelho. Se todos os que professam ser seguidores de Cristo fossem verdadeiramente santificados, seus meios, em vez de serem gastos com desnecessárias e mesmo nocivas condescendências, reverteriam para o tesouro do Senhor, e os cristãos dariam um exemplo de temperança, renúncia e sacrifício. Seriam então a luz do mundo. RC 131.2

O mundo está entregue à satisfação de si mesmo. “A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, e a soberba da vida” dominam as massas populares. Os seguidores de Cristo, porém, possuem uma vocação mais elevada. “Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo.” À luz da Palavra de Deus estamos autorizados a declarar que não pode ser genuína a santificação que não opere a completa renúncia de todo desejo pecaminoso e prazeres do mundo. RC 131.3

Aos que satisfazem as condições: “Saí do meio deles, e apartai-vos, ... e não toqueis nada imundo”, a promessa de Deus é: “Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso.” 2 Coríntios 6:17-18. É privilégio e dever de todo cristão ter uma experiência rica e abundante nas coisas de Deus. “Eu sou a luz do mundo”, disse Jesus. “Aquele que Me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8:12. “A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais, até ser dia perfeito.” Provérbios 4:18. Cada passo de fé e obediência leva a alma em relação mais íntima com a Luz do mundo, em quem não há sinal de trevas. Os brilhantes raios do Sol da justiça resplandecem sobre os servos de Deus, e devem estes refletir os Seus raios. Assim como as estrelas nos falam de uma grande luz no céu, com cuja glória refulgem, assim também os cristãos devem tornar manifesto que há no trono do Universo um Deus, cujo caráter é digno de louvor e imitação. As graças de Seu Espírito, a pureza e santidade de Seu caráter, manifestar-se-ão em Suas testemunhas. — O Grande Conflito, 475-476. RC 131.4

Nossa obra neste mundo deve revelar os puros princípios que são vigentes no Céu. — Olhando Para O Alto, 285. RC 131.5