Testemunhos para a Igreja 5

112/125

Rejeitando a correção

“Muitos atualmente desprezam a fiel reprovação que Deus lhes envia pelos testemunhos. Foi-me mostrado que alguns chegaram mesmo a ponto de queimar as palavras escritas de reprovação e advertência, como fez o ímpio rei de Israel. Mas a oposição às ameaças de Deus não impede que elas se cumpram. Desprezar as palavras do Senhor, transmitidas por Seus instrumentos escolhidos, só Lhe provocará a ira, causando finalmente a ruína certa aos ofensores. A indignação freqüentemente se acende no coração dos pecadores contra o agente que Deus escolheu para transmitir Suas reprovações. Isto em todo o tempo foi assim, e existe hoje o mesmo espírito que perseguiu e encarcerou a Jeremias por obedecer à Palavra do Senhor.”2 T5 678.1

Desde o início do meu trabalho, fui chamada a dar um testemunho direto e claro, a reprovar erros e não omitir nada de ninguém. Mas sempre tem havido aqueles que se opõem ao meu testemunho, e continuam a dizer palavras agradáveis, rebocando com argamassa fraca, e destruindo a influência do meu trabalho. O Senhor prometeu me guiar ao enfrentar a oposição, e então indivíduos iriam se colocar entre mim e o povo para tornar o meu testemunho de nenhum efeito. T5 678.2

“Em quase todo caso em que se faz necessária a reprovação, haverá alguns que deixarão de considerar que o Espírito do Senhor foi ofendido, Sua causa injuriada. Esses se condoerão dos que mereceram a censura, por terem sido magoados sentimentos pessoais. Toda essa não santificada compaixão torna os que a manifestam participantes da culpa da pessoa reprovada. Em nove casos de dez, fosse o que sofreu a repreensão deixado sob o senso de suas culpas, haveria sido ajudado a vê-las, sendo assim reformado. Mas os que de forma intrometida e profana se condoem dão significado totalmente errôneo aos motivos do reprovador, bem como à natureza da repreensão, e assim se condoendo pelo que foi repreendido o levam a achar que foi realmente maltratado; e seus sentimentos se insurgem em rebelião contra uma pessoa que simplesmente cumpriu seu dever. Os que com fidelidade se desempenham de seus penosos deveres, sob o senso da responsabilidade para com Deus, hão de receber-Lhe a bênção.”1 T5 679.1

“Há alguns nestes últimos dias que clamarão: ‘Dizei-nos coisas aprazíveis, profetiza-nos ilusões.’ Isaías 30:10. Este, porém, não é o meu trabalho. Deus me colocou como reprovadora de Seu povo; e tão seguramente como me colocou essa pesada carga, fará aqueles a quem essa mensagem é dada responsáveis pela maneira com que a tratam. ‘Deus não Se deixa escarnecer’ (Gálatas 6:7), e aqueles que desprezam a Sua obra receberão de acordo com os seus atos. Não escolhi este trabalho desagradável por mim mesma. Não é um trabalho que me proporcione o favor ou o louvor dos homens. É um trabalho que apenas poucos apreciarão. Mas os que buscam tornar o meu trabalho duplamente difícil por suas falsas interpretações, vãs suspeitas e incredulidade, assim criando preconceito na mente de outros contra os Testemunhos que Deus me tem dado, e limitado meu trabalho, têm que acertar esta questão com Deus, enquanto eu avançarei segundo a Providência e meus irmãos abram o caminho perante mim. No nome e na força de meu Redentor eu farei o que posso. ... Meu dever não é satisfazer-me, mas realizar a vontade de meu Pai celestial, que me tem dado este trabalho.”1 T5 679.2

Se Deus me deu uma mensagem para transmitir ao Seu povo, aqueles que querem me atrapalhar na obra e enfraquecer a fé das pessoas nessas verdades não estão lutando contra o instrumento, mas contra Deus. “Não é ao instrumento a quem vocês menosprezam e insultam, mas a Deus, que lhes tem dado essas advertências e reprovações.”2 “É quase impossível às pessoas oferecer maior insulto a Deus do que desprezando e rejeitando os instrumentos que Ele designou para dirigi-los.”3 T5 680.1