Testemunhos para a Igreja 2

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Capítulo 76 — Maneiras e traje dos pastores*

Efésios 3:6, 7: “A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do Seu poder.” T2 609.1

“Do qual fui feito ministro”, não meramente para apresentar a verdade ao povo, mas para confirmá-la na vida. T2 609.2

“E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus.” Efésios 3:9. Isso não se refere meramente às palavras que saem da boca; não simplesmente ser eloqüente em falar e orar; mas tornar Cristo conhecido, ter Cristo em nós e revelá-Lo aos que ouvem. T2 609.3

“A quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria”, não como a inexperientes, não em ignorância, “para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo; e para isto também trabalho, combatendo segundo a Sua eficácia, que opera em mim poderosamente.” Colossences 1:28, 29. Essa é a obra de Deus, a graça de Deus recebida e sentida, adornando a vida e as ações, para fazer sensível impressão sobre aqueles que ouvem. T2 609.4

Mas não é apenas isso. Há outras coisas a serem consideradas, as quais alguns têm negligenciado, mas que são importantes, na luz que me foram apresentadas. O povo é impressionado pelo comportamento do orador no púlpito, por suas atitudes e maneira de falar. Se essas coisas forem como Deus deseja, a impressão que farão testemunhará em favor da verdade, especialmente para aqueles que têm estado ouvindo fábulas. É importante que as maneiras do pastor sejam modestas e dignas, de acordo com a santa e elevada verdade que ensina, para que uma impressão favorável seja feita naqueles que não são inclinados naturalmente à religião. T2 609.5

O cuidado no vestuário é um item importante. Tem havido deficiência neste sentido da parte dos pastores que crêem na verdade presente. A roupa de alguns tem sido até mesmo desalinhada. Não somente tem havido falta de gosto e ordem em arranjar o vestuário de maneira que fique bem na pessoa, e de cor conveniente e adequada a um ministro de Cristo, mas o traje de alguns tem sido até desasseado. Alguns pastores usam colete de cor clara, ao passo que as calças são escuras, ou um colete escuro e calças claras, sem gosto ou boa combinação do vestuário quando comparecem perante o povo. Estas coisas estão pregando às pessoas. O pastor lhes dá um exemplo de ordem e põe diante delas a conveniência de asseio e bom gosto em seu traje, ou lhes dá lições de desleixo e falta de gosto, que elas estarão em perigo de seguir. T2 610.1

Tecido preto ou escuro é mais apropriado para o pastor no púlpito e causará melhor impressão nas pessoas, do que seria causada pela combinação de duas ou três cores diferentes em seu traje. T2 610.2

Minha atenção foi chamada para os filhos de Israel em tempos antigos, e me foi mostrado que Deus deu instruções específicas acerca do tecido e do estilo do vestuário que devia ser usado pelos que ministravam diante dEle. O Deus do Céu, cujo braço move o mundo, que nos sustenta e nos dá vida e saúde, concedeu-nos evidências de que Ele pode ser honrado ou desonrado pelo traje dos que oficiam diante dEle. O Senhor deu instruções especiais a Moisés a respeito de tudo que se relacionava com o Seu serviço. Até deu instruções a respeito da arrumação de suas casas e especificou o vestuário que devia ser usado pelos que ministravam em Seu serviço. Eles deviam manter a ordem em tudo, e especialmente preservar o asseio. T2 610.3

Leiam-se as instruções dadas a Moisés para tornar conhecido aos filhos de Israel que Deus estava prestes a descer sobre o monte, a fim de proclamar Sua santa lei. O que Ele mandou Moisés dizer ao povo que fizesse? Que estivessem prontos ao terceiro dia, pois o Senhor desceria sobre o monte à vista de todo o povo. Eles deviam colocar limites em torno do monte. “Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas vestes.” Êxodo 19:10. O grande e poderoso Deus que criou o lindo Éden, e todas as coisas belas que nele havia, é um Deus de ordem e deseja que Seu povo seja ordeiro e limpo. O poderoso Deus orientou Moisés a dizer ao povo para lavar suas vestes, para que não houvesse impureza em seus trajes e em si mesmos, ao comparecerem perante o Senhor. E Moisés desceu da montanha até o povo e esse lavou suas vestimentas de acordo com a ordem de Deus. T2 611.1

E para mostrar quão cuidadosos eram com a limpeza, Moisés colocou uma bacia entre a tenda da congregação e o altar, e “a encheu de água, para se lavar”. Êxodo 40:30. Moisés, Arão e os filhos de Arão, que ministravam diante do Senhor, lavaram as mãos e os pés ali mesmo quando foram para a tenda da congregação e perante o Senhor. T2 611.2

Esse era um mandamento do grande e poderoso Deus. Não devia haver nenhum desleixo e falta de asseio naqueles que compareciam diante dEle quando fossem a Sua santa presença. E por que isso? Qual era o objetivo de todo esse cuidado? Era meramente para recomendar o povo a Deus? Era meramente para obter Sua aprovação? A razão que me foi dada era esta: para que fosse causada correta impressão sobre o povo. Se os que ministravam no ofício sagrado deixassem de manifestar cuidado e reverência para com Deus, em seu traje e na sua conduta, o povo perderia seu temor e sua reverência para com Ele e Seu serviço sagrado. Se os sacerdotes mostravam grande reverência para com Deus sendo muito cuidadosos e muito meticulosos ao comparecerem à Sua presença, isso dava ao povo elevada idéia de Deus e Seus requisitos. Mostrava-lhes que Deus é santo, que Sua obra é sagrada e que tudo quanto se relaciona com o Seu trabalho precisa ser santo; que precisa estar livre de tudo que se caracterize pela impureza e falta de asseio; e que deve ser removida toda corrupção dos que se aproximam de Deus. T2 612.1

Segundo a luz que me foi dada, tem havido negligência neste sentido. Eu poderia falar sobre isso como Paulo o apresenta. Isso é confirmado pela veneração da vontade e pela negligência do corpo. Mas essa humildade voluntária, essa veneração da vontade e negligência do corpo, não é a humildade que tem traços do Céu. Esta humildade se caracterizará por fazer com que a pessoa, as ações e o traje de todos os que pregam a santa verdade de Deus sejam corretos e perfeitamente apropriados, de modo que cada item relacionado conosco recomende nossa santa religião. O próprio vestuário será uma recomendação da verdade para os descrentes. Será um sermão em si mesmo. T2 612.2

Mas as coisas erradas freqüentemente se manifestam no púlpito sagrado. Um pastor conversando com outro na plataforma perante a congregação, rindo e parecendo despreocupado com o trabalho, ou manifestando falta do solene senso de sua sagrada vocação, desonra a verdade, e rebaixa o que é sagrado ao baixo nível das coisas comuns. O exemplo tende a remover do povo o temor de Deus e diminuir a sagrada dignidade do evangelho, o qual Cristo morreu para exaltar. De acordo com a luz que me foi dada, agradaria a Deus que os pastores se inclinassem ao subir ao púlpito e solenemente pedissem ajuda divina. Que impressão isso causaria? Haveria solenidade e temor no povo. Seu pastor está se comunicando com Deus; está se entregando ao Senhor antes de ousar apresentar-se perante o povo. Profundo respeito incide sobre a congregação e os anjos de Deus são atraídos. Ao assumirem o púlpito, os pastores devem buscar a Deus em primeiro lugar, dizendo a todos, por sua atitude: “Deus é a fonte da minha força.” T2 612.3

O pastor que é negligente em seu traje freqüentemente ofende os que têm bom gosto e finas sensibilidades. Os que são deficientes neste sentido devem corrigir seus erros e ser mais ponderados. A perda de algumas pessoas será finalmente atribuída ao desleixo do pastor. O primeiro aspecto afetou desfavoravelmente as pessoas, pois não podiam de modo algum relacionar sua aparência com as verdades por ele apresentadas. Seu vestuário depunha contra ele; e a impressão causada foi de que o povo que ele representava era um grupo descuidado que não se importava com o seu vestuário, e os seus ouvintes não queriam ter nada a ver com tal classe de pessoas. T2 613.1

Nisso, de acordo com a luz que me foi dada, tem havido manifesto descaso da parte de nosso povo. Os pastores algumas vezes se apresentam no púlpito com o cabelo mal penteado, parecendo não ter sido tocado pelo pente ou a escova há uma semana. Deus é desonrado quando aqueles que se empenham em Seu sagrado serviço negligenciam sua aparência. Antigamente era requerido dos sacerdotes ter suas vestes no estilo específico, para realizar o serviço no lugar santo e ministrar no ofício sacerdotal. Deviam ter as vestimentas em harmonia com sua obra, e Deus distintamente especificou como deveriam ser. A bacia estava colocada entre o altar e a congregação, para que os sacerdotes, antes de virem à presença de Deus, à vista da congregação, pudessem lavar as mãos e pés. Que impressão deveria isso exercer sobre o povo? Devia mostrar-lhe que cada partícula de poeira precisava ser eliminada antes de poderem ir à presença de Deus, pois Ele era tão excelso e santo que, a menos que atendessem a essas condições, a morte seria o resultado seguro. T2 613.2

Mas, olhem para o estilo de roupa que alguns de nossos pastores usam hoje. Alguns que ministram nas coisas sagradas se vestem de tal maneira que, pelo menos até certo ponto, sua roupa destrói a influência do seu trabalho. Há evidente falta de bom gosto na cor e no esmero do corte. Qual é a impressão causada por tal maneira de vestir? É que a obra na qual eles estão empenhados não é considerada mais sagrada ou elevada do que o trabalho comum, como arar a terra. O pastor, por seu exemplo, reduz as coisas sagradas ao mesmo nível das coisas comuns. T2 614.1

A influência de tais pregadores não é agradável a Deus. Se alguém é levado para receber a verdade através de seus trabalhos, freqüentemente imita seus pregadores e desce ao mesmo baixo nível deles. Será mais difícil remodelá-los, levá-los a uma posição correta, e ensinar-lhes a verdadeira ordem e amor à disciplina, do que trabalhar para converter à verdade homens e mulheres que nunca a ouviram. O Senhor requer que Seus pastores sejam puros e santos para representarem corretamente os princípios da verdade em sua vida e, por seu exemplo, conduzir outros ao um nível elevado. T2 614.2

Deus requer que todos os que professam ser Seu povo escolhido, mesmo não sendo ensinadores da verdade, cuidem em preservar o asseio e a pureza pessoais, inclusive em suas casas e propriedades. Somos exemplos para o mundo, cartas vivas conhecidas e lidas por todos os homens. 2 Coríntios 3:2. Deus requer que todos os que fazem profissão de piedade, especialmente aqueles que ensinam a verdade a outros, abstenham-se “de toda aparência do mal”. 1 Tessalonicenses 5:22. T2 614.3

Segundo a luz que me tem sido dada, o ministério é um santo e elevado ofício, e os que aceitam essa posição devem ter a Cristo no coração e manifestar sincero desejo de representá-Lo dignamente perante o povo em todas as suas ações, no vestuário, no falar e até mesmo na maneira como falam. Eles devem falar com reverência. Alguns destroem a impressão solene que possam haver causado no povo por elevarem a voz demasiado alto, proclamando a verdade com brados e gritos. Quando assim apresentada, a verdade perde muito de sua doçura, sua força e solenidade. Se, porém, a voz tem a devida entonação, se é possuída de solenidade e modulada de maneira a ser comovente, produzirá muito melhor impressão. Tal era o tom em que Cristo ensinava os discípulos. Impressionava-os com solenidade; falava de maneira a comover o coração. Mas, que resultado produz esse gritar? Isso não dá ao povo nenhuma idéia mais exaltada da verdade, nem os impressiona mais profundamente. Causa apenas uma sensação desagradável nos ouvintes, e fatiga os órgãos vocais do orador. O tom da voz tem muita influência em afetar o coração dos que ouvem. T2 615.1

Muitos que poderiam ser úteis estão desperdiçando energia vital e destruindo seus pulmões e órgãos vocais por sua maneira de falar. Alguns pastores adquiriram o hábito de falar apressadamente, como se tivessem uma lição a repetir, acelerando-a o máximo possível. Essa não é a melhor maneira de pregar. Com o devido cuidado, cada pastor pode educar-se a falar distinta e impressivamente, não atropelando as palavras sem tomar tempo para respirar. Ele deve falar de maneira moderada, para que o povo possa fixar as idéias na mente enquanto ele discorre sobre o tema. Mas quando o assunto é tratado com muita rapidez, as pessoas não podem memorizar os pontos e não recebem as impressões que lhes é importante reter; nem há tempo para que a verdade os afete como deveria. T2 615.2

O falar pela garganta, fazendo a voz sair da parte superior dos órgãos vocais, forçando-os e irritando-os continuamente, não é a melhor maneira de preservar a saúde ou de aumentar a eficácia desses órgãos. Vocês devem tomar profunda inspiração, e fazer com que a ação provenha dos músculos abdominais. Sejam os pulmões apenas o veículo, mas não dependam deles quanto ao trabalho. Caso deixem que suas palavras venham do profundo, exercitando os músculos abdominais, podem falar a milhares de pessoas com a mesma facilidade com que o fariam a dez. T2 616.1

Alguns de nossos pregadores estão se suicidando por longas e tediosas orações e pelo falar alto, quando uma tonalidade mais baixa faria melhor impressão e pouparia suas forças. Agora, enquanto desrespeitam as leis da vida e da saúde, e seguem o impulso do momento, não acusem a Deus se por acaso ficarem esmorecidos. Muitos de vocês, quando começam a falar, desperdiçam tempo e energia em longas introduções e justificações. Em lugar de desculpar-se porque vão dirigir-se ao povo, devem iniciar seu trabalho como se Deus tivesse algo para vocês dizerem ao povo. Certos pastores usam quase meia hora em justificativas, e assim o tempo é desperdiçado; e quando chegam ao assunto e desejam destacar os pontos da verdade, o povo está fatigado e não pode perceber sua força nem ser impressionado por eles. Vocês devem tornar os pontos essenciais da verdade presente tão claros como os marcos quilométricos de uma rodovia, a fim de que o povo possa compreendê-los. Os ouvintes perceberão os argumentos apresentados e as posições que vocês defendem. T2 616.2

Há outra classe que se dirige ao povo em tom lamentoso. Seu coração não está atenuado pelo Espírito de Deus e pensam que precisam causar impressão pela aparência de humildade. Tal comportamento não exalta o ministério evangélico, mas o enfraquece e traz-lhe descrédito. Os pastores devem apresentar a verdade aquecida de glória. Devem falar de tal maneira a representar corretamente a Cristo e preservar a devida dignidade de Seus ministros. T2 617.1

As longas orações feitas por alguns pastores têm sido um fracasso. Orar extensamente, como alguns fazem, está completamente fora de lugar. Eles prejudicam a garganta e os órgãos vocais, e então falam em esgotamento pelo árduo trabalho. Prejudicam a si mesmos quando isso não lhes é exigido. Muitos sentem que a oração danifica mais seus órgãos vocais do que falar. Isso é conseqüência da incorreta postura corporal e da posição em que mantêm a cabeça. Eles podem permanecer em pé e falar e não sentir-se prejudicados. A posição em oração deve ser perfeitamente natural. Longas orações cansam e não estão de acordo com o evangelho de Cristo. Meia hora ou quinze minutos é tempo demasiado. Uns poucos minutos são tempo suficiente para apresentar o caso a Deus, dizer-Lhe o que desejam; podem assim levar o povo a acompanhá-los, não os cansando nem diminuindo seu interesse na devoção e na oração. As pessoas podem ser refrigeradas e fortalecidas, em vez de fatigadas. T2 617.2

Em suas atividades religiosas, muitos cometem um erro ao orar e pregar extensamente, elevando a voz, em esforço e tom antinaturais. O pastor tem ficado cansado inutilmente e tem na realidade incomodado o público com atividades religiosas pesadas e fatigantes, que são totalmente desnecessárias. Os pastores devem falar de maneira a alcançar e impressionar o povo. Os ensinos de Cristo eram impressionantes e solenes; Sua voz melodiosa. E não deveríamos nós, assim como Cristo, estudar como ter melodia em nossa voz? Ele tinha influência poderosa, pois era o Filho de Deus. Estamos tão distantes, tão abaixo dEle e tão deficientes somos, que embora fazendo o melhor de nossa parte, nossos esforços serão pobres. Não podemos possuir e exercer a mesma influência que Ele, mas por que não deveríamos educar-nos para chegar mais perto do Modelo, a fim de podermos exercer a maior influência possível sobre as pessoas? Nossas palavras, atos, comportamento e vestuário, tudo deve pregar. Não somente com as palavras devemos falar ao povo, mas tudo quanto diz respeito a nossa pessoa deve constituir para eles um sermão, para que corretas impressões possam ser feitas e que a verdade pregada seja por eles levada a seus próprios lares. Assim nossa fé se manifestará em uma luz melhor à comunidade. T2 617.3

Nunca compreendi como hoje o exaltado caráter da obra, sua santidade, e a importância de estar apta para ela. Vejo essa necessidade em mim mesma. Devo ter um novo preparo, uma santa unção, ou não poderei continuar a instruir outros. Necessito ter certeza de que estou andando com Deus. Devo certificar-me de que compreendo o mistério da piedade. Preciso saber que a graça de Deus está em meu coração, que minha própria vida está de acordo com Sua vontade; que estou andando em Suas pisadas. Então, minhas palavras serão verdadeiras e minhas ações corretas. T2 618.1

Mas há outro ponto de que quase me esqueci. É a influência que o pregador precisa exercer em seu ministério. Sua obra não é meramente estar no púlpito. Ela apenas começa aí. Ele precisa associar-se às diversas famílias e levar-lhes Cristo, apresentando-lhes seus sermões e cumprindo-os em palavras e ações. Ao visitar uma família, deve ele perguntar sobre suas condições. É ele o pastor do rebanho? A obra de um pastor não é realizada totalmente no púlpito. Ele deve conversar com todos os membros de seu rebanho; com os pais e com os filhos para conhecer seu modo de pensar. Um pastor precisa alimentar o rebanho que Deus lhe encarregou de cuidar. Seria conveniente ir às casas e estudar; mas se fizer isto negligenciando o trabalho que Deus lhe comissionou, comete um erro. Nunca deixe a casa de uma família sem antes convidá-la a reunir-se, e ajoelhando orar com ela. Indague sobre sua saúde espiritual. O que um médico competente faz? Ele procura descobrir particularidades de cada caso, e então receita os medicamentos. Assim também o médico espiritual deve inquirir sobre as doenças espirituais que afligem os membros de seu rebanho, e então administra os remédios adequados e roga que o Grande Médico venha em seu auxílio. Presta-lhes a ajuda de que necessitam. Tais pastores receberão todo respeito e honra que lhes são devidos como ministros de Cristo. Trabalhando por outros, manterão a própria vida espiritual. Devem buscar forças de Deus para partilhar com aqueles a quem ministram. T2 618.2

Possa o Senhor nos ajudar a buscá-Lo de todo o coração. Quero diariamente receber os divinos raios da glória que brotam do trono de Deus e resplandecem na face de Jesus Cristo, e irradiá-los no caminho a meu redor. Anseio ser uma luz no Senhor. T2 619.1