Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos

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Problemas de longo alcance nas casas publicadoras

Infelizmente, a medida de conveniência, tomada nos primeiros anos de nossa obra de publicações e que levou as casas publicadoras a aceitarem trabalhos comerciais, envolveu essas instituições profundamente na mera atividade de imprimir. Por vezes, isso chegou a tal ponto que 70 por cento do trabalho de impressão era comercial, e 30 por cento denominacional. Aqueles que eram responsáveis pelos interesses financeiros das casas publicadoras encaravam a obra aos seus cuidados como a de simples impressores, e isso fez com que aceitassem para publicação manuscritos de tal índole que nunca deviam ter sido impressos nos prelos da Igreja. (Ver Testemunhos Selectos 3:161-168, capítulo: “Trabalho Comercial”; e Mensagens Escolhidas 2:350, 351, “O Perigo da Hipnose”.) TM xxviii.2

Ao mesmo tempo, alguns homens em posições de responsabilidade na obra de publicações se afastaram de importantes princípios básicos que haviam governado nossas instituições na remuneração de seus empregados. Alegou-se que a obra atingira a situação de prosperidade atual em virtude das habilidades especiais e dos talentos daqueles que labutavam nos setores administrativos; esses homens deviam ser, portanto, agraciados com uma remuneração especial que estivesse mais de acordo com as suas posições administrativas. Como resultado, certos homens em posições importantes passaram a receber o dobro da remuneração de hábeis operários. TM xxviii.3

O mesmo espírito induziu a administração da casa publicadora em Battle Creek a tomar todas as medidas que estavam ao seu alcance para obter o controle dos trabalhos literários manejados por ela, e isto resultou no cerceamento dos direitos autorais dos escritores dos livros publicados nessa casa editora. Assim foi aumentada a renda da casa publicadora. Alegou-se que aqueles que ocupavam posições administrativas na casa publicadora estavam em melhores condições para compreender as necessidades da Causa e saber como utilizar os lucros oriundos da literatura, do que os autores individuais. Eles achavam que esses autores talvez não fossem corretos na devida mordomia de seus direitos autorais. Escrevendo para os que ocupavam posições administrativas, em diversas mensagens Ellen White salientou que esses planos tinham sido motivados pelo egoísmo. Os conselhos a esse respeito se encontram em Testimonies for the Church 7:176-180. TM xxix.1