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A crise da lei dominical

Durante a noite parecia-me estar enumerando mentalmente as provas que temos para fundamentar a fé que mantemos. Vemos que os sedutores estão indo de mal para pior. Vemos o mundo trabalhando no sentido de estabelecer por lei um falso sábado, e torná-lo uma prova para todos. Esta questão nos enfrentará em breve. O sábado de Deus será calcado a pés, e um sábado espúrio será exaltado. Numa lei dominical há possibilidade de grande sofrimento para os que observam o sétimo dia. A execução do plano de Satanás trará perseguição ao povo de Deus. Os Seus servos fiéis, porém, não necessitam temer o resultado do conflito. Caso sigam o modelo posto diante deles na vida de Cristo, se forem fiéis às reivindicações do Senhor, sua recompensa será a vida eterna, uma vida que se prolongará paralela à existência de Deus. ME2 375.1

A este tempo uma obra muito decidida na edificação do caráter devia estar em andamento entre nosso povo. Devemos desenvolver perante o mundo os característicos do Salvador. Impossível é agradar a Deus sem o exercício da fé genuína, santificadora. Somos individualmente responsáveis por nossa fé. A verdadeira fé não é daquelas que falhará sob a prova e a provação; é o dom de Deus a Seu povo. — The Review and Herald, 30 de Setembro de 1909. ME2 375.2

Se jamais necessitamos de manifestar bondade e genuína cortesia, é agora. Talvez tenhamos de pleitear mui diligentemente com os conselhos legislativos pelo direito de adorar a Deus segundo os ditames da consciência. Assim designou Deus em Sua providência que as reivindicações de Sua lei sejam levadas perante homens em posições de mais alta autoridade. Ao nos encontrarmos, porém, em presença desses homens, não devemos manifestar sentimentos amargos. Devemos orar constantemente por auxílio divino. Unicamente Deus é que pode segurar os quatro ventos até que Seus servos estejam selados na fronte. — The Review and Herald, 11 de Fevereiro de 1904. ME2 375.3