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Resposta a uma indagação

Sanatório, Califórnia

7 de Agosto de 1912

Prezado Amigo:

Em resposta a indagações quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos de raças branca e preta, direi que nos princípios de minha obra esta pergunta me foi apresentada, e o esclarecimento que me foi dado da parte do Senhor foi que esse passo não devia ser dado; pois é certo criar discussão e confusão. Tenho tido sempre o mesmo conselho a dar. Nenhuma animação deve ser dada a casamentos dessa espécie entre nosso povo. Que o irmão de cor se case com uma irmã de cor que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em matrimônio a um irmão de cor se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não está dirigindo nessa direção. ME2 344.1

O tempo é demasiado precioso para ser perdido no conflito que surgirá em torno desse assunto. Não se permita que questões dessa espécie afastem nossos ministros de seu trabalho. O dar tal passo criará confusão e embaraço. Não será para o avançamento da obra ou da glória de Deus — Carta 36, 1912. ME2 344.2

O Senhor considera com compaixão as criaturas por Ele criadas, não importa a que raça pertençam. Deus “de um só fez toda raça humana para habitar sobre toda a face da Terra”. ... Falando a Seus discípulos, disse o Salvador: “Vós todos sois irmãos.” Deus é nosso Pai comum, e cada um de nós é guarda de seu irmão. — The Review and Herald, 21 de Janeiro de 1896. ME2 344.3