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Conselhos sobre a ministração de drogas

Raramente necessárias — usá-las cada vez menos — A medicação de drogas, tal como é geralmente praticada, é uma calamidade. Educai em direção oposta às drogas. Usai-as cada vez menos, e confiai mais em agentes higiênicos; então a Natureza corresponderá aos médicos de Deus — ar puro, pura água, exercício apropriado, uma consciência limpa. Os que persistem no uso do chá, café e alimentos cárneos sentirão necessidade de drogas, mas muitos se poderiam recuperar sem uma gota de remédio se obedecessem às leis da saúde. As drogas raramente necessitam ser empregadas.*Conselhos Sobre Saúde, 261 (1890). ME2 281.4

Procurar diminuir o seu uso — Em sua prática, devem os médicos procurar diminuir mais e mais o uso de drogas, em vez de aumentá-lo. Quando a Dra. A veio ao Retiro da Saúde, ela pôs de lado seu conhecimento e prática da reforma de saúde, e ministrou, para quase todas as doenças, as pequenas doses homeopáticas. Isto foi contrário ao esclarecimento dado por Deus. Assim nosso povo, que fora ensinado a evitar as drogas em quase todas as formas, recebeu uma educação diferente. — Carta 26a, 1889. (A uma médica preeminente na obra institucional). ME2 282.1

Não precisam ser usadas drogas fortes — Educar os enfermos e sofredores no modo correto de vida a fim de evitar enfermidades, eis quais deviam ser as primeiras atividades de um médico. O maior bem pode ser feito por nosso esforço de iluminar as mentes de todos com quem pudermos entrar em contato, quanto ao melhor comportamento que devem adotar a fim de evitar enfermidades e sofrimento, o alquebramento físico e morte prematura. Mas os que não se incomodam em assumir trabalho que lhes sobrecarrega as faculdades físicas e mentais, estarão prontos a receitar drogas, as quais lançam no organismo humano o fundamento para um mal duplamente maior do que aquele que declaram ter aliviado. ME2 282.2

O médico que tem a coragem moral de pôr em perigo a sua reputação esclarecendo o entendimento mediante fatos claros, mostrando a natureza da enfermidade e como evitá-la, e a perigosa prática de recorrer a drogas, terá um caminho árduo, mas viverá, e deixará viver. ... Se reformador, ele falará claramente com respeito aos falsos apetites, e ruinosas condescendências, tanto no vestir, como no comer e no beber, no desgaste para fazer uma grande quantidade de trabalho dentro de um prazo determinado, o que tem influência ruinosa sobre o temperamento, sobre as faculdades físicas e mentais. ... ME2 282.3

Hábitos direitos, corretos, praticados inteligente e perseverantemente, serão removedores de causas de enfermidades, não se necessitando recorrer a drogas fortes. Muitos prosseguem de um passo a outro com suas condescendências não naturais, o que conduz a um estado de coisas tão antinaturais quanto possível. — Medicina e Salvação, 221, 222; (Manuscrito Geral, intitulado “Sanatórios”, 1887.) ME2 283.1

Como é praticada em geral — A medicação de drogas, como é em geral praticada, é um malefício. — Healthful Living, 246 (1888). ME2 283.2

Menos perigosas, quando ministradas com prudência — Não ministreis drogas. Certo, as drogas podem não ser tão perigosas como em geral são, se forem ministradas prudentemente, mas nas mãos de muitos elas são danosas à propriedade do Senhor. — Carta 3, 1884. (Aos obreiros do Sanatório de Santa Helena). ME2 283.3

Abandonar quase inteiramente — Nossas instituições são estabelecidas para que os doentes sejam tratados por métodos naturais, rejeitando quase inteiramente o uso de drogas. ... Terrível prestação de contas a Deus haverá para os homens que tão pouca consideração têm para com a vida humana, que tratam o corpo tão desapiedadamente ministrando-lhe suas drogas. ... Não somos escusáveis se por ignorância destruirmos o edifício de Deus por ingerir drogas venenosas sob variedade de nomes que não compreendemos. É nosso dever recusar tais prescrições. ME2 283.4

Desejamos construir um sanatório em que se curem as moléstias pelas providências da própria Natureza, e onde o povo seja ensinado na maneira de se tratarem a si mesmos quando doentes; onde aprendam a comer com temperança das comidas saudáveis, e sejam educados a recusar todos os narcóticos — chá, café, vinhos fermentados, e estimulantes de toda espécie — e a rejeitar carne de cadáveres de animais. — Temperança, 88, 89; (Manuscrito 44, 1896.) ME2 283.5

O ideal — deixar afinal de ministrar drogas — Quando compreenderdes a filosofia em seu mais verdadeiro sentido, vossas receitas de drogas serão muito menores, e finalmente deixareis por completo de distribuir drogas. O médico que pratica a medicação por drogas, mostra que não compreende a delicada maquinaria do organismo humano. Está introduzindo no organismo uma semente que jamais perderá suas propriedades destruidoras, ao longo de toda a vida. Digo-vos isto porque não me atrevo a calar-me. Cristo pagou muitíssimo pela redenção do homem para que o corpo deste seja assim tão cruelmente tratado como tem sido pela medicação com drogas. ME2 283.6

Anos atrás o Senhor me revelou que se devem estabelecer instituições para tratamento de doentes, sem drogas. O homem é propriedade de Deus, e a ruína a que se tem votado a habitação viva, os sofrimentos causados pelas sementes da morte disseminadas no organismo humano, são uma ofensa a Deus. — Medicina e Salvação, 229; (A um médico dirigente e sua esposa.) ME2 284.1