Mensagens Escolhidas 2

104/238

Ameaça a todas as nossas instituições

Paulo já via os males que sobreviriam à igreja, e declarou: “Estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura ao marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” 2 Coríntios 11:2, 3. ME2 196.3

Este é o mal que hoje ameaça nossas escolas, nossas instituições, nossas igrejas. A menos que seja corrigido, porá em perigo a alma de muitos. Algum homem julgará que devia ser grandemente favorecido, porque está empenhado num ramo de trabalho que entre descrentes mereceria salário elevado. Tornando-se descontente, ele se venderá àquele que mais lhe ofereça. Para segurança dos princípios que devem controlar todos os que trabalham em nossas instituições, o Senhor me ordena a dizer a todos os que arcam sob responsabilidades: “Desligai-vos de todos esses, sem demora alguma; pois é este o fermento mau do orgulho e da cobiça.” ME2 196.4

Medem-se por si mesmos, e comparam-se entre si. O pior que podeis por eles fazer é procurar conservá-los, mesmo que sejam redatores ou gerentes. Deus não está com semelhante homem, e não vos podeis com segurança apegar-vos a ele. Uma atmosfera de incredulidade lhe rodeia a alma. As comparações que fez, levaram-no a negócios dúbios. Diz ele de si para si: “Se Fulano recebe tal soma, eu deveria receber outro tanto.” Ele se julga sábio, acima do que está escrito na lei, e se apodera de meios para seu próprio uso. Assim rouba ao tesouro. Deus considera isto tal qual o pecado de Acã. Ele vê que tais homens não podem dar à obra o molde devido. Não podem suprir as necessidades dos que labutam em campos árduos, que têm de ceder parte de seu salário às necessidades daqueles campos. Deus vê cada um desses casos, e executará juízo sobre os que assim se medem a si mesmos, cuidando egoisticamente de que recebam tudo que julgam dever receber. — Manuscrito 97, 1899. ME2 196.5