Evangelismo

41/167

O decoro da plataforma, anúncios e preliminares

A dignidade do mensageiro — É necessário o decoro no púlpito. Um ministro do evangelho não deve ser descuidoso de sua atitude. Se ele é o representante de Cristo, seu comportamento, sua atitude, seus gestos devem ser de tal natureza que não cause aborrecimento ao auditório. Os ministros devem possuir maneiras distintas. Devem rejeitar modos, gestos e atitudes incultos, cultivando em si um porte a um tempo humilde e digno. Devem trajar-se de maneira adequada à dignidade de sua posição. Sua linguagem deve ser a todos os respeitos solene e escolhida. — Testimonies for the Church 1:648, 649 (1868). Ev 145.1

A conduta na plataforma — Mas as coisas erradas transpiram muitas vezes na sagrada tribuna. Um ministro a conversar com outro na plataforma perante a congregação, rindo e parecendo despreocupado do trabalho, ou manifestando falta do solene senso de sua sagrada vocação, desonra a verdade, e rebaixa o sagrado ao baixo nível das coisas comuns. — Testimonies for the Church 2:612, 613 (1871). Ev 145.2

Uma ofensa a Deus — Por vezes as assembléias do povo de Deus têm sido tratadas de modo tão comum, que se tornam uma ofensa a Deus, e roubam a sagrada obra de sua santidade e pureza. — Carta 155, 1900. Ev 145.3

Não perder tempo com escusas — Muitos oradores perdem o tempo e as energias em longas introduções e desculpas. Alguns gastam cerca de meia hora em apresentar escusas; assim se perdem o tempo e, quando chegam ao assunto e procuram firmar os pontos da verdade no espírito dos ouvintes, estes se acham fatigados e não lhes podem sentir a força. Ev 145.4

Em lugar de se escusar por ter de se dirigir ao povo, o ministro deve começar como quem sabe que está apresentando uma mensagem de Deus. — Obreiros Evangélicos, 168 (1915). Ev 146.1

A oração pública — A oração feita em público deve ser breve, e ir diretamente ao ponto. Deus não requer que tornemos fastidioso o período do culto, mediante longas petições. ... Alguns minutos são o bastante para qualquer oração pública, em geral. — Obreiros Evangélicos, 175 (1915). Ev 146.2

Orar com sincera simplicidade — Não necessitamos fazer longas orações em público. Devemos, com sincera simplicidade, apresentar nossas necessidades ao Senhor, e reclamar com tal confiança e fé Suas promessas, que a congregação saiba que aprendemos a prevalecer com Deus em oração. Eles serão animados a crer que a presença do Senhor se acha na reunião, e abrirão o coração para receber-Lhe as ricas bênçãos. Sua fé em vossa sinceridade aumentará, e estarão dispostos a ouvir de boa vontade as instruções dadas pelo orador. — Manuscrito 127, 1902. Ev 146.3

Movimentos apressados, precipitados — O Senhor vos deu vossa obra, não para ser feita precipitadamente, mas de maneira calma e considerada. O Senhor nunca força a movimentos apressados, complicados. — Testimonies for the Church 8:189 (1904). Ev 146.4

Evitar o grotesco — Não podemos ser pastores do rebanho a menos que sejamos despojados dos nossos hábitos, maneiras e costumes peculiares, e alcancemos a semelhança de Cristo. Quando comermos Sua carne e bebermos o Seu sangue, então se encontrará no ministério o elemento da vida eterna. Não haverá uma reserva de idéias antiquadas, e freqüentemente repetidas. Haverá uma nova percepção da verdade. Ev 146.5

Alguns dos que ficam no púlpito fazem com que os mensageiros celestiais que estão no auditório deles se envergonhem. O precioso evangelho que tanto tem custado para ser levado ao mundo, é injuriado. Há palestra comum e barata; atitudes grotescas, contorções das feições. Alguns são fluentes, outros de enunciação pesada, indistinta. Todo aquele que ministra diante do povo deve sentir ser seu solene dever controlar-se. Primeiro deve entregar-se completamente ao Senhor numa inteira renúncia própria, determinando não ter nada de si mesmo, mas tudo de Jesus. — Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, 339 (1896). Ev 147.1

Rejeitar os gestos impróprios e a linguagem inculta — O obreiro de Deus deve fazer sinceros esforços para tornar-se representante de Cristo, rejeitando toda gesticulação imprópria, toda linguagem grosseira. Deve esforçar-se por empregar linguagem correta. Há uma numerosa classe descuidosa em sua maneira de falar, mas mediante cuidadosa e paciente atenção, estes se poderão tornar representantes da verdade. Todos os dias deviam fazer progressos. Não deviam desmerecer sua utilidade e influência, nutrindo defeitos de maneiras, de entonação de voz ou linguagem. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 238 (1913). Ev 147.2

A personalidade do evangelista — A posição de nossos ministros requer saúde física e disciplina mental. O bom senso, nervos fortes e um temperamento alegre, recomendarão o ministro evangélico em toda parte. Estas coisas devem ser buscadas, e cultivadas com perseverança. — Testimonies for the Church 3:466 (1875). Ev 147.3