Evangelismo

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A verdade acerca do santuário

O alicerce de nossa fé — A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé. — Carta 208, 1906. Ev 221.2

O centro da obra expiatória de Cristo — O assunto do santuário e do juízo investigativo deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam para si mesmos de conhecimento sobre a posição e obra de seu grande Sumo Sacerdote. Aliás, ser-lhes-á impossível exercerem a fé que é essencial neste tempo, ou ocupar a posição que Deus lhes deseja confiar. Cada indivíduo tem uma alma a salvar ou a perder. Cada qual tem um caso pendente no tribunal de Deus. Cada um há de defrontar face a face o grande Juiz. Quão importante é, pois, que todos contemplem muitas vezes a cena solene em que o juízo se assentará e os livros se abrirão, e em que juntamente com Daniel, cada pessoa deve estar na sua sorte, no fim dos dias! Ev 221.3

Todos os que receberam luz sobre estes assuntos devem dar testemunho das grandes verdades que Deus lhes confiou. O santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo em favor dos homens. Diz respeito a toda a alma que vive sobre a Terra. Patenteia-nos o plano da redenção, transportando-nos mesmo até o final do tempo, e revelando o desfecho triunfante da controvérsia entre a justiça e o pecado. É da máxima importância que todos investiguem acuradamente estes assuntos, e possam dar resposta a qualquer que lhes peça a razão da esperança que neles há. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 488, 489 (1888). Ev 222.1

A chave para um completo sistema da verdade — O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do desapontamento de 1844. Revelou um conjunto completo de verdades, ligadas harmoniosamente entre si e mostrando que a mão de Deus dirigira o grande movimento do advento e apontara novos deveres ao trazer a lume a posição e obra de Seu povo. — Idem, 423 (1888). Ev 222.2

Os olhos fixos no santuário — Como povo, devemos ser estudantes diligentes da profecia; não devemos sossegar sem que entendamos claramente o assunto do santuário, apresentado nas visões de Daniel e de João. Este assunto verte muita luz sobre nossa atitude e nossa obra atual, e dá-nos prova irrefutável de que Deus nos dirigiu em nossa experiência passada. Explica nosso desapontamento de 1844, mostrando-nos que o santuário a ser purificado não era a Terra, como supuséramos, mas que Cristo entrou então no lugar santíssimo do santuário celestial, e ali está realizando a obra final de Sua missão sacerdotal, em cumprimento das palavras do anjo, comunicadas ao profeta Daniel: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” Ev 222.3

Nossa fé no tocante às mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos era correta. Os grandes marcos pelos quais passamos são inamovíveis. Conquanto as hostes do inferno intentem derrubá-los de seu fundamento, e exultar ao pensamento de que tiveram êxito, não atingirão o seu objetivo. Estes pilares da verdade permanecem tão firmes quanto os montes eternos, impassíveis ante todos os esforços combinados dos homens e de Satanás e suas hostes. Muito podemos aprender, e devemos estar constantemente pesquisando as Escrituras para ver se estas coisas são assim. Deve o povo de Deus ter agora os olhos fixos no santuário celestial, onde se está processando a ministração final de nosso grande Sumo Sacerdote na obra do juízo — e onde está intercedendo por Seu povo. — The Review and Herald, 27 de Novembro de 1883. Ev 223.1

A verdade central de uma teologia simples — Em cada escola instalada deve ser ensinada a mais simples teoria teológica. Nessa teoria, a expiação de Cristo deve ser a grande essência, a verdade central. O maravilhoso tema da redenção deve ser apresentado aos estudantes. — Manuscrito 156, 1898. Ev 223.2

A seriedade da verdade do santuário — Enquanto Cristo está purificando o santuário, devem os adoradores na Terra examinar cuidadosamente a própria vida, e comparar o caráter com a norma da justiça. — The Review and Herald, 8 de Abril de 1890. Ev 224.1

A pregação da doutrina do santuário é confirmada pelo Espírito Santo — Por mais de meio século, os diferentes pontos da verdade presente têm sido objetados e constituído matéria de oposição. Novas teorias que não eram a verdade foram apresentadas como verdades, e o Espírito de Deus revelou seu erro. À medida que os grandes pilares da fé foram apresentados, deles testificou o Espírito Santo, especialmente no tocante às verdades do santuário. Repetidamente o Espírito Santo corroborou de maneira assinalada a pregação desta doutrina. Hoje em dia, porém, tal como no passado, alguns serão induzidos a forjar novas teorias e a negar as verdades sobre que o Espírito de Deus colocou a Sua aprovação. — Manuscrito 125, 1907. Ev 224.2

Teorias falsas quanto ao santuário — Futuramente surgirão enganos de toda espécie, e carecemos de terreno sólido para nossos pés. Necessitamos de sólidos pilares para o edifício. Nem a mínima coisa deverá ser omitida de tudo quanto o Senhor instituiu. O inimigo introduzirá doutrinas falsas, tais como a de que não existe um santuário. Este é um dos pontos em que alguns se apartarão da fé. Onde acharemos segurança, senão nas verdades que o Senhor tem estado a dar-nos nos últimos cinqüenta anos? — The Review and Herald, 25 de Maio de 1905. Ev 224.3

Disputa sobre uma verdade distintiva — Aproxima-se o tempo em que os poderes enganadores das forças satânicas serão fartamente desdobrados. De um lado está Cristo, a quem foi dado todo o poder no Céu e na Terra. Do outro, está Satanás, exercendo continuamente seu poder de seduzir, de enganar com fortes sofismas espiritualistas, de tirar a Deus do lugar que deve ocupar na mente dos homens. Ev 224.4

Satanás está lutando continuamente para sugerir suposições fantasiosas no tocante ao santuário, aviltando as maravilhosas exposições de Deus e do ministério de Cristo para a nossa salvação, a qualquer coisa que se ajuste à mente carnal. Tira do coração dos crentes o poder que ali domina e substitui-o por teorias fantasiosas, inventadas para anular as verdades da expiação e para destruir-nos a confiança nas doutrinas que consideramos sagradas desde que pela primeira vez foi dada a tríplice mensagem. Pretende, assim, despojar-nos da fé na própria mensagem que nos converteu num povo separado e que conferiu à nossa obra a sua dignidade e poder. — Special Testimonies, Série B, 7:17 (1905). Ev 225.1