Conselhos sobre o Regime Alimentar

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Permanecer fiéis a nossos princípios

724. Tem decrescido ultimamente o número dos doentes em nosso sanatório, devido a uma série de circunstâncias que não se podiam remediar. Uma das razões da falta de clientela, penso, é a atitude que os que se encontram à testa da instituição têm tomado quanto a servir carne aos pacientes. Desde o início do sanatório, tem-se servido carne no refeitório. Sentimos haver chegado o tempo de tomar decidida atitude contra essa prática. Sabíamos não ser agradável a Deus que o alimento cárneo seja posto diante dos doentes. CRA 414.3

Agora, nem chá, nem café, nem carne é servido na instituição. Estamos decididos a viver os princípios da reforma de saúde, para andar no caminho da verdade e da justiça. Não seremos, por temor de perder os clientes, reformadores meio-termo. Tomamos nossa posição e, com o auxílio de Deus, nela permaneceremos. O alimento provido para os pacientes é saudável e apetecível. O regime é composto de frutas e cereais e nozes. Há, aqui na Califórnia, abundância de frutas de todas as espécies. CRA 414.4

Se chegam pacientes tão apegados ao regime da carne que julgam não poder viver sem ela, procuraremos fazê-los ver a questão de ponto de vista inteligente. E se assim não fizerem, se estiverem decididos a usar aquilo que lhes destrói a saúde, não nos recusamos a fornecer-lha, caso estejam dispostos a comê-la no quarto, e dispostos a incorrer nas conseqüências. Eles, porém, devem tomar sobre si a responsabilidade de suas ações. Não lhes sancionamos a direção. Não ousamos desonrar nossa mordomia sancionando o uso daquilo que contamina o sangue e traz doenças. Seríamos infiéis a nosso Mestre se fizéssemos aquilo que sabemos não ser aprovado por Ele. CRA 415.1

Esta é a atitude que havemos tomado. Estamos resolvidos a ser leais aos princípios da reforma de saúde, e que Deus nos ajude, é minha oração. CRA 415.2

É preciso pôr em prática planos que tragam um acréscimo de clientela. Seria, porém, correto de nossa parte, que por amor de obter mais pacientes, voltássemos a servir carne? Havemos de dar aos doentes aquilo que os fez adoecer, que os manterá doentes se o continuarem a usar como alimento? Não tomaremos antes nossa atitude como pessoas resolvidas a levar avante os princípios da reforma de saúde? — Manuscrito 3a, 1903. CRA 415.3

[Chá, café e carne servidos no quarto dos doentes — 437]

725. Há em nossas instituições pessoas que pretendem crer nos princípios da reforma de saúde, e que todavia condescendem com o uso de alimentos cárneos e outros que sabem serem prejudiciais à saúde. Digo a esses, em nome do Senhor: Não aceiteis cargos em nossas instituições enquanto vos recusais a viver os princípios que nossas instituições representam; pois assim fazendo, tornais duplamente difícil a obra dos mestres e dirigentes que se estão esforçando para conduzir a obra na direção devida. Desobstruí a estrada do Rei. Deixai de bloquear o caminho da mensagem que Ele envia. CRA 415.4

Foi-me mostrado que os princípios que nos foram dados nos primeiros dias de nossa mensagem devem ser considerados tão importantes por nosso povo hoje, como o eram então. Alguns há que nunca seguiram a luz a nós comunicada relativamente à questão do regime. É tempo agora de tirar a luz de sob o alqueire, e deixá-la resplandecer em raios límpidos e brilhantes. — Manuscrito 73, 1908. CRA 416.1

[Não ser servida em nossos sanatórios — 424, 431 e 432]

[Não ser servida aos auxiliares — 432 e 444]

[Uso excessivo de alimentos doces tão nocivo como o de carne sadia — 533, 556 e 722]