Conselhos sobre o Regime Alimentar

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Carne — Estimulante típico

705. Quando se deixa o uso da carne, há muitas vezes uma sensação de fraqueza, uma falta de vigor. Muitos alegam isto como prova de que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos irritados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne, como é ao ébrio o abandonar a bebida; mas se sentirão muito melhor com a mudança. — A Ciência do Bom Viver, 316 (1905). CRA 396.4

706. O alimento cárneo também é prejudicial. Seu efeito, por natureza estimulante, deveria ser argumento suficiente contra o seu uso, e o estado doentio quase geral entre os animais torna-o duplamente objetável. Tende a irritar os nervos e excitar as paixões, fazendo assim com que a balança das faculdades penda para o lado das propensões baixas. — Educação, 203 (1903). CRA 397.1

707. Fiquei um tanto surpreendida com vosso argumento quanto à razão por que um regime cárneo vos mantinha forte, pois, se vos colocardes fora da questão, a razão vos ensinará que um regime cárneo não vos é de tanta vantagem, como supondes. Sabíeis como havíeis de responder a um adepto do fumo se ele alegasse, em favor do uso do mesmo, os argumentos que tendes apresentado como razão para dever continuar a comer carne de animais mortos como alimento. CRA 397.2

A fraqueza que experimentais sem o uso de carne é uma das mais fortes razões que eu possa apresentar, para a abandonardes. Os que comem carne sentem-se estimulados depois de ingerir esse alimento, e julgam que se tornaram mais fortes. Depois de abandonar o uso da carne, a pessoa poderá por algum tempo sentir certa fraqueza, mas quando seu organismo estiver limpo do efeito desse regime, não mais sentirá a fraqueza, e deixará de desejar aquilo que alegava ser coisa essencial a sua resistência. — Carta 73a, 1896. CRA 397.3

[Experimentado abatimento por E. G. White quando em pesado regime cárneo — Apêndice 1:4, 5, 10.]

[Luta de E. G. White ao mudar do regime cárneo — Apêndice 1:4, 5.]