Conselhos sobre Saúde

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Deveres e privilégios dos obreiros do sanatório

A direção de uma instituição tão grande e importante como o sanatório envolve forçosamente grande responsabilidades, tanto em questões temporais como espirituais. É de especial importância que este asilo para os que estão doentes do corpo e da mente seja tal que Jesus, o Médico Poderoso, possa presidir entre eles, e tudo o que for feito esteja sob o controle de Seu Espírito. Todos os que se acham relacionados com esta instituição devem qualificar-se para o fiel desempenho das responsabilidades que lhes foram confiadas por Deus. Devem dedicar-se a cada pequenino dever com a mesma fidelidade dispensada às questões de grande importância. Todos devem estudar de maneira piedosa a forma em que podem tornar-se mais úteis e tornar este refúgio para os doentes um grande sucesso. CSa 398.1

Não imaginamos com que ansiedade os pacientes com as suas várias enfermidades chegam ao sanatório, todos à espera de auxílio, mas duvidosos e desconfiados alguns, enquanto outros estão mais confiantes em que serão aliviados. Os que não visitaram a instituição estão vigiando com interesse toda indicação dos princípios defendidos por seus administradores. CSa 398.2

Todos os que professam ser filhos de Deus devem ter sempre em mente que, em suas atividades, são missionários colocados em contato com todas as espécies de mentes. Haverá o refinado e o grosseiro, o humilde e o orgulhoso, o religioso e o céptico, o confiante e o desconfiado, o liberal e o avarento, o puro e o corrupto, o educado e o ignorante, o rico e o pobre; na verdade, quase toda a espécie de caráter e condição será encontrada entre os pacientes que estão no sanatório. Os que* se dirigem a este refúgio vêm porque necessitam de auxílio; e dessa forma, a despeito de sua situação ou condição, reconhecem eles que não são capazes de auxiliar-se a si mesmos. Essa diversidade de mentes não pode ser tratada de igual maneira; não obstante, quer sejam ricos quer pobres, altos ou baixos, dependentes ou independentes, carecem de bondade, simpatia e amor. Pelo contato mútuo, devem as nossas mentes receber polidez e refinamento. Dependemos uns dos outros, e estamos intimamente ligados pelos laços da fraternidade humana. CSa 398.3

Fazendo-os depender da mútua ajuda,
Os servos, os amigos e os senhores,
Querem os Céus que um ao outro acuda.
Té que em vigor se tornem seus langores.
CSa 399.1